"A CBF é uma vergonha. Vergonha, vergonha, vergonha". Emerson Sheik, que, antes de ser expulso, foi o autor dos dois gols da derrota de virada do Botafogo para o Bahia por 3 a 2, tem toda a razão do mundo: a CBF é uma vergonha!
Como é uma vergonha um clube do tamanho do Botafogo não pagar os salários em dia, como é uma vergonha o alvinegro carioca flertar, novamente, com o rebaixamento.
Como é uma vergonha o comportamento irresponsável de Valdivia, que pisou e chutou no adversário até ser expulso. Depois de tanto tempo no departamento médico, a impressão foi a de que o homem-fibrose não queria viajar para Goiânia para ter mais um final de semana de folga... E José Carlos Bruno, sem qualquer vergonha, ainda saiu em defesa do chileno: é o armagedon!
Quem também deve estar envergonhado _ao menos, deveria_ é a rapaziada que tratou São Paulo 2 x 0 Cruzeiro como "final". Não teve faixa, volta olímpica nem mesmo transmissão em TV aberta. E a diferença do (bi)campeão Cruzeiro para o São Paulo está agora nos mesmos sete pontos que eram registrados antes da "decisão" de mentirinha. Com a diferença de que faltam duas rodadas a menos para o final do interminável campeonato de pontozzz corridozzz.
Volta, mata-mata!
Suzete e Celeste Raimondi sorriem: minutos antes de a bola rolar no Pacaembu, clima entre as simpáticas irmãs alviverdes que comandam o tradicionalíssimo Elídio Bar (Mooca é Mooca, o resto é bairro, belo) era de confiança em uma vitória do Parmera... Mas havia um apito rubro-negro no meio do caminho: porca miséria! O empate em 2 a 2, no entanto, manteve a esperança (que é verde!) na salvação. Forza, Palestra!
Vai, Corinthians!
Após ser operado sem anestesia, com direito a impedimento duplamente qualificado e “pênalti” absurdo à “Boleiros”, na derrota para o Flamengo, o Corinthians, completamente alijado da disputa pelo título, precisa vencer a Chapecoense para fechar mais uma rodada no G-4 e chegar menos pressionado no Majestoso. Palpite: dá Timão, 1 a 0.
Fora do alçapão
No retorno de Aranha à Arena do Grêmio (Felipão, o fã do sanguinário ditador Pinochet, perdeu a chance de ficar quieto: chamar racismo de “esparrela” é o armagedon), o Santos terá trabalho para repetir a vitória da Copa do Brasil. Pelo momento e posição na tabela, o Tricolor gaúcho é o favorito hoje. Palpites: Grêmio 1 x 0 Santos e Goiás 1 x 0 Galo.
Armagedon verde-encarnado
O empate em casa, em 1 a 1, com o Boa, na estreia do técnico Benazzi, é só mais um dos 818 sinais de que a queda para a Série C caminha para o inevitável! Nem aquela recuperação momentânea, muito comum comum quando se troca um treinador, rolou. A Lusa, que merecia estar na A em 2014, está merecendo a C em 2015.
Gostou do BLOG DO VITÃO? Leia também, diariamente, a coluna Caneladas do Vitão no Agora São Paulo. Nesta quarta, o tema prinicipal é o previsível e interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz.
São Paulo cai na real, e o Palmeiras volta ao inferno!
Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul... Alô, povão, agora é fé! Disse 818 vezes e reitero: com todo o mérito e nenhuma emoção, o Cruzeiro é o (bi)campeão do interminável Brasileiro de pontozzz corridozzz.
Nem a absurda convocação da CBF presidida pelo são-paulino Zé da Medalha (chegamos ao ponto de que não ter jogador na seleção é motivo de festa) irá conseguir equilibrar ou dar um pingo de emoção ao certame.
O Cruzeiro venceu o Atlético-PR, 2 a 0, e botou pressão em cima do Tricolor. Sem Kaká, suspenso, nem Rogério, vetado, o São Paulo não conseguiu repetir o desempenho da “final” (é cada cascata que a turma do oba-oba inventa!) contra a Raposa. Até saiu na frente, com um gol nos acréscimos da primeira etapa de Michel Bastos, mas no segundo permitiu a inconteste virada relâmpago do Coxa: tudo começou com uma bicicleta ridícula de Alvaro Pereira à Roberto Carlos na Copa-98...
Como efeito colateral, a derrota tricolor por 3 a 1 mandou o Verdão, que ficou no 2 a 2 com o Flamengo, de volta à zona da degola.
Desta vez, o Mengo não ganhou nem pênalti inventado, nem gol impedido... No entanto,
teve uma penalidade clara contra si (sofrida por Henrique) não assinalada, e o segundo gol, apesar da falha de Deola (que é da mesma escola de Bruno e Fábio), teve uma ajeitada de braço de Eduardo da Silva.
Apito escandalosamente rubro-negro à parte, a engrossada bizarra de Juninho na origem do gol de Canteros ilustra bem o momento técnico do Parmera! Que, no entanto, teve fibra para superar o apito e, no segundo tempo, buscar o empate. E, não fosse o patético Valdivia Fibrose (e tem palmeirense que o trata como ídolo!), que pediu para ser expulso, poderia até rolar a virada.
Eu sou o
Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!
