Viva os Mangas de ontem, xô, azedos de hoje e aplausos e agradecimentos ao mestre Vital Battaglia

Viva os Mangas de ontem, xô, azedos de hoje e aplausos e agradecimentos ao mestre Vital Battaglia

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE MANGA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?". LÁ, NÃO SE ESQUEÇA DE CLICAR EM "FOTOS" E OBSERVAR ALGUMAS DAS MAIORES RELÍQUIAS DA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO

Bruno Rodrigues, da Folha de S. Paulo, é o nome do repórter.

E que jornalista, hein?

Não o conheço pessoalmente e também jamais entrevistei ou vi o ex-goleiro Manga de perto.

Eu o ouvi muito no rádio e o vi bastante na TV.

E que goleiro, hein?

Bruno Rodrigues, em uma página da Folha e em meia página deste Agora São Paulo, conseguiu escrever um livro dos mais volumosos e absolutamente notável no conteúdo sobre Manga (clique aqui e leia).

Casado várias vezes no Recife, no Rio, em Porto Alegre, em Quito e em Miami, o mais emblemático e enigmático goleiro da história do futebol do Brasil foi um errante da bola, um marinheiro sem porto fixo. Manga, a lenda, jogou demais, mas deixou o folclore e o romantismo da bola em seu entorno superarem a conta do banco e o tijolo da casa e do apartamento.

Era um sumido, a ponto de um dia eu ter recebido comunicação de um de seus muitos filhos pedindo a mim que achasse o seu pai, porque sua primeira esposa tinha morrido lá no Recife.

Mas o importante é o agora que Bruno Rodrigues nos trouxe.

Mal de saúde e de eternos recursos financeiros, Manga beira muito perto o que ocorreu com outros ex-botafoguenses geniais, como Garrincha, Paulo Valentim e Marinho Chagas.

É uma pena, mas soubemos pela Folha e pelo nosso Agora que os uruguaios do Nacional acolheram o Manga com hospital, casa, operação, carinho e dinheiro, em dólar.

Quatro meses em Montevidéu, com tudo pago e... ganhando salário dos torcedores!

 

O vídeo acima é de dezembro de 2019, quando Manga, ainda no Uruguai, fez um apelo para assistir a um jogo do Botafogo

Mas voltou ao Equador, onde moram filhos e netos da atual abnegada esposa, Cecília.

Cecília, guerreira que cuida de Manga aos 82 anos, é da mesma raça de Maria Isabel, ex-mulher uruguaia de outra lenda, Pedro Virgilio Rocha Franchetti (1942 – 2013).

El Verdugo chegou a se separar da mãe dos seus filhos e se casou com uma brasileira, aqui em São Paulo.

Viveram alguns anos juntos enquanto Pedro Rocha tentava emplacar como treinador, o que não ocorreu.

Aí houve a separação e Rocha viveu tempos terríveis, mas ajudado por abnegados são-paulinos.

Mas quem passou os últimos anos ao lado do acamado e ex-marido Pedro Rocha?

Sim, ela, Maria Isabel, sua primeira esposa, mulher da mais pura raça uruguaia!

E assim, minha gente, viveram e vivem centenas e centenas de craques do passado, 688,77% mais craques do que os badalados e milionários jogadores atuais.

E esses herdaram terreno limpo que a turma lá de trás aplainou, desde 1920 ou antes, nascendo os atuais em época da comunicação e do marketing esportivo, o Ovo de Colombo de todos nós que militamos no futebol, essa coisa mágica.

Mas todos não, a maioria e não os poucos tristes e infelizes do mundo que não ajudam ninguém, mas que sempre exibiram austeridade para eventualmente lucrar na facilidade.

Viva os Mangas de ontem, xô, azedos de hoje e aplausos e agradecimentos ao mestre Vital Battaglia, que outro dia publicou nas suas redes sociais, em mensagem a mim destinada, que foi um troféu dentre “milhares” que já recebi em 51 anos de carreira.

“Na sua vida já deu tudo certo, amigo. Você foi um exemplo para todos nós. Mostrou um caminho desconhecido do empreendedor. Tivéssemos tido essa visão e os veículos de comunicação teriam mais lucro, proporcionariam mais empregos e os jornalistas seriam melhor remunerados.

Só isso!”, escreveu Battaglia, o maior jornalista esportivo do Brasil (clique aqui e conheça sua história na seção "Que Fim Levou?").

A foto de um gênio do jornalismo brasileiro

E tudo de bom para o Manga e para todo ex-jogador de futebol.

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