O sonho do hexa agora – pelo menos por enquanto – e a seleção brasileira sentiu muito o golpe.

Derrotada pela Croácia nos pênaltis depois de fazer 1 a 0 na prorrogação, a equipe comandada por Tite desabou. Os relatos trazidos pelo repórter Danilo Lavieri, do Uol Esporte, após a partida, destacam o clima de velório no vestiário brasileiro, com jogadores e profissionais da comissão técnica desolados.

Richarlison talvez tenha sido um dos mais abalados. Também pudera. O Pombo nunca escondeu o prazer e a vontade de vestir a camisa verde e amarela. Antony foi mais um que chorou muito. Ainda no gramado, Neymar desabou em lagrima que pareceram muito sinceras.

O choro e a tristeza profunda pós-eliminação é a prova de que os jogadores se importam muito com a seleção.

Durante anos ouvimos torcedores e até jornalistas argumentando que os atletas não dão a mínima para defender o Brasil e que só veem a seleção como vitrine. Não é o que parece. Em 2018 isso já tinha ficado claro.

Defender a seleção brasileira, vestir a camisa mais pesada do futebol mundial, jogar uma Copa do Mundo pelo país que mais vezes levantou a taça é uma honra e um sonho para quase todos os jogadores. Copa do Mundo é diferente. A seleção brasileira é diferente.

E ninguém ali estava indiferente a isso.

O Brasil perdeu porque o futebol tem dessas. O time brasileiro é melhor que o da Croácia. Embora não tenha feito seu melhor jogo, a equipe de Tite merece a vitória na prorrogação. Os croatas chutaram uma única bola no gol brasileiro... Mas esse esporte não é sobre justiça.

Acontece!

O choro dos atletas é o choro de muitos torcedores. É o choro daqueles que amam e se importam com a seleção. E isso diz muito!