Um dos assuntos que veio à tona no último fim de semana, do GP da Grã-Bretanha, foi um possível acordo entre a Honda e a Toro Rosso.
O time "B" da Red Bull, hoje impulsionado pela Renault, que também fornece seus propulsores para a Red Bull, lá batizados de TAG Heuer, pode competir na próxima temporada com a força motriz da Honda, no momento defenestrada pelo horrendo campeonato em parceria com a McLaren, aliás, terceiro ano de maus resultados deste casamento que caminha para um litígio.
A Toro Rosso (ex-Minardi), na prática, serve para duas razões básicas à Red Bull: primeiro, claro, colocar mais dois carros com a marca dos energéticos na principal categoria de automobilismo do mundo, aquela de maior audiência e, segundo, para ter mais dois cockpits disponíveis para testar futuros pilotos ao seu time principal, onde hoje estão Ricciardo e Verstappen.
Verstappen, aliás, foi recrutado pela matriz assim que se apresentou como um menino prodígio, o que se confirmou logo em sua corrida de estreia pela Red Bull, vencendo, substituindo o rebaixado Daniil Kvyat.
Enquanto a Red Bull reinava soberana em seu casamento dos sonhos com a Renault, mais precisamente entre 2010 e 2013, período em que Vettel ganhou seus quatro títulos, a equipe austríaca dava pouca pelota ao motor que lhe empurrava, no caso um forte e confiável V8.
Com a adoção do 1.6 turbo V6, a Red Bull começou a olhar torto para a fabricante francesa, ameaçando, inclusive, deixar a F1 caso não conseguisse voltar a andar na frente.
A Renault melhorou muito, a ponto de voltar a ter seu próprio time, o que para a Red Bull não é um bom negócio, afinal, sempre ficará com a desconfiança se tem em mãos a mesma potência que a fabricante.
Aí, entra a Honda.
A McLaren dificilmente continuará com ela em 2018. A Ferrari, hoje, parece ser a mais provável fornecedora de motores para o time inglês.
Assim, os nipônicos, que já reverteram a ideia de estarem com a Sauber em 2018, podem abastecer a Toro Rosso.
Mas, claramente, se o acordo for selado, o objetivo final é para que o "time B" sirva de "cobaia" para a evolução da Honda, que assim que estiver com um motor competitivo, o coloque também nos dois carros da Red Bull.
Em 2018, Toro Rosso-Honda. Em 2019, se a Honda melhorar, Red Bull-Honda.
Favas contadas, no popular.
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