Foto: Divulgação/CBF

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Insuportável. É do técnico Tite que se trata aqui. A forma como a Seleção Brasileira joga, o seu discurso antes e após os jogos, o seu jeito, diria, pegajoso, de pendurar na orelha do treinador da seleção adversária assim que o juiz apito pela última vez. 

Tudo que Tite faz, irrita. E o que não faz, também.

Foi assim outra vez contra a Colômbia neste domingo.

Reinaldo Rueda fez o que foi possível para se afastar e não ouvir a tagarelice do treinador do Brasil. Mas ele não desiste. Adora ouvir a própria voz. Só isso explica a insistência em disparar palavras e mais palavras no ouvido do interlocutor.

Sim, isso deve explicar o péssimo futebol que o Brasil mostra nas Eliminatórias para o mundial do Catar, apesar da primeira colocação, o que lhe garante, ainda que não matematicamente, a classificação para participar da copa do próximo ano.

Se nenhum torcedor aguenta mais ouvir as ladainhas de Tite, imagina os jogadores, que são obrigados a escutar suas repetitivas e cansativas palestras. O que mais pode explicar o rendimento opaco que a Seleção Brasileira mostra no gramado?

O 0 a 0 deste domingo foi uma provocação.

O que salvou foi a atuação da Argentina, que logo depois o modorrento Colômbia 0 x Brasil 0, entrou em campo para enfrentar, e vencer, com facilidade, o Uruguai, por 3 a 0, em uma show de Lionel Messi.

Quem assiste aos jogos do Brasil se questiona o motivo de alguns jogadores, Gabigol, é um deles, mostrar tão baixo rendimento.

Gabi brilha no Flamengo e não consegue fazer boas atuações na seleção.

A questão é que, na seleção de Tite, o único que tem autonomia e espaço para brilhar é Neymar. A Neymar é dado o direito de flutuar por onde quiser no gramado. A estrela do PSG não tem nenhuma obirgação de marcar o adversário.

Mas como a fase dele é horrível, na seleção e no PSG, o Brasil entra em campo com dez jogadores.

E o pior é que, mesmo muito mal e errando passes em profusão, Neymar não é substituído. Tite não tira Neymar de campo.

Neymar só sai se pedir.

Penso até que, se assim for, terá de implorar para sair.

Tite insiste com Roberto Firmino, Fredy, que neste domingo foi titular, o que é lamentável, Richarlison, Gabriel Jesus, seus apadrinhados.

E teima em deixar de fora o veloz, goleador, habilidoso e extremamente técnico Bruno Henrique. Quando é convocado, Bruno Henrique não sai do banco de reservas e, quando saí, é para atuar míseros dez minutos, se muito.

Hulk está arrebentando no Atlético Mineiro. Mas, incrível, Tite só chamou o jogador do Galo quando os que atuam no futebol inglês foram proibidos de viajar ao Brasil.

Concluo: Ninguém aguenta mais Tite na seleção. A um ano da Copa do Catar, ainda dá tempo para mudar.

Com Tite no comando, o hexa fica muito mais distante.

 

 

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