Suspenso do futebol até 2021 por conta de escândalos de corrupção, Joseph Blatter segue em defesa de sua inocência. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o ex-presidente da Fifa atribuiu ao dinheiro os problemas da entidade.
"A Fifa não era uma máfia. Foram as pessoas que ficaram impossíveis de controlar. Na Fifa que eu comecei, trabalhavam 11 pessoas, e agora são 800. Naquele futebol não existiam problemas, não existia dinheiro", disse Joseph Blatter.
E quando questionado se continua lutando para provar sua inocência, não hesitou. "Claro que sim", afirmou. "A comissão de ética da Fifa disse à imprensa que meu assunto não era de corrupção, e sim de má conduta comercial e econômica", acrescentou.
Atualmente, o suíço Gianni Infantino preside a Fifa. Eleito em 2016 e com tarefa válida até 2019, o mandatário buscou resgatar a entidade de uma crise de credibilidade e da imagem criada pelos escândalos de corrupção. De longe, porém, Blatter afirma não poder avaliar sua gestão.
"Não posso dizer se gosto ou não, porque só me encontrei duas vezes com ele (Infantino) no mês de março, depois de sua eleição. Os problemas com a Fifa não foram solucionados. Não querem falar comigo. Só os advogados falam comigo e acho uma falta de respeito", concluiu o ex-presidente, que passou 17 anos no comando da entidade.
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