Nico Rosberg fez nesta sexta-feira (2), aquilo que a maioria de nós não teria coragem de fazer: deixar seu trabalho no momento mais glorioso.
Somos teimosos.
Claro, poucos são aqueles que podem abrir mão do dinheiro "pingando" todo mês na conta.
Há boletos a pagar, óbvio.
Mas, mesmo aqueles para quem a grana faz pouca diferença, sair do centro das atenções é algo impensável.
Interessante a postura de Nico. Já o achava um cara legal. Agora tenho certeza.
Bom, mas a decisão do alemão está tomada e sua agora ex-equipe, a Mercedes, precisará de alguém para substituí-lo.
Em que pesem as mudanças técnicas nos carros, como a maior largura dos pneus e a menor altura da asa traseira, dificilmente a Mercedes deixará de ser a favorita absoluta ao seu terceiro título consecutivo entre os construtores e de pilotos.
A opção mais lógica para substituir Rosberg recai sobre Pascal Wehrlein preterido por Esteban Ocon na Force India, equipe que corre com motores Mercedes. Tanto Wehrelin como Ocon foram pilotos de testes da Mercedes em 2016.
Se Wehrlein ganhar ao cockpit mais cobiçado do momento, Hamilton não terá adversário. Pascal é bom piloto, já provou isso com a fraquíssima Manor, mas seria uma incrível surpresa que conseguisse bater o inglês em seu primeiro ano com um carro competitivo. Wehrlein não é Max Verstappen.
Então, se esta for a escolha da Mercedes, podem apostar em um Mundial monótono, regido apenas pelo maestro Hamilton, em meio a uma orquestra destoante e desafinada, apesar de lampejos eventuais de virtuoses como Verstappen com sua Red Bull e Vettel com sua Ferrari. Alonso também continuará tirando "leite de pedra" caso sua McLaren-Honda siga sendo coadjuvante.
Emoção de verdade, somente se a Mercedes trouxer um "peixe graúdo" para rivalizar com Hamilton.
Verstappen? Difícil, pela multa pesadíssima que a Red Bull cobraria.
Vettel? Idem em termos contratuais com a Ferrari.
A opção mais viável, financeiramente falando, recai sobre Fernando Alonso.
O espanhol, a exemplo do que Senna dizia sobre a Williams em 1993, correria de graça, somente para ter o prazer de sentar-se no melhor carro do grid.
Reeditaria a explosiva dupla da McLaren com Hamilton em 2007. Parceria que não deu certo, pois Raikkonen "correndo por fora", abocanhou o título.
Porém, com o suas fracassadas últimas escolhas, não me surpreenderia que Alonso, em estando na Mercedes, vissse a McLaren-Honda passar a ser o melhor carro do mundo...
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