Quais são as questões que estão na agenda e nos corações dos torcedores em mais um início de semana. Foto: Divulgação/CBB

Quais são as questões que estão na agenda e nos corações dos torcedores em mais um início de semana. Foto: Divulgação/CBB

Sim, segunda-feira! A gente já percebeu que você está aí com seu olhar sisudo, com papel cheio de pendências e sua caneta marca-texto. Eu já entendi, chegou! Mas não está sozinha, claro, embora só a sua presença já seja o bastante; trouxe consigo perguntas, essas magas patológicas que martelam cinco dias em nossas cabeças até que o sábado volte a iluminar a janela das nossas almas. Então, vejamos: o que trouxe no seu bloco de anotações?

Qual o futuro, tricolor?

No Morumbi do último sábado, couberam os corações de todos os são-paulinos, numa atmosfera que lembrou os grandes tempos tricolores ao enfrentar o vistoso Santos de Jorge Sampaoli. Diga-se, numa semana fantástica de resgate deste São Paulo FC, com a chegada triunfal de Daniel Alves ao clube. O placar de 3 a 2 do clássico valeu mais que os três pontos contra o líder do campeonato. Significa que o time agora também briga pelo título. No entanto, como o clube irá pagar a conta por Dani e seu amigo espanhol Juanfran sem desafiar a matemática?

Que rede é esta?

Ontem Palmeiras e Bahia fizeram um duelo nervoso e polêmico, com a arbitragem de campo e de vídeo vestindo o figurino de protagonistas (uma pena!) e o empate acabou contaminado por discussões, expulsões e reclamações de parte a parte. Pior ficou para torcedores visitantes que estiveram no palácio verde do Allianz Parque, que tiveram a visão de uma mosca varejeira durante o jogo, já que uma enorme rede verde turvou a vista de quem se aventurou a pagar R$ 110,00 por um ingresso. Desrespeito travestido de medida de segurança. Não há uma solução melhor para manter a integridade de quem paga caro para assistir seu clube do coração?

Vencemos os EUA: e agora?

A virada de 09 para 10 de agosto ficará na história do basquetebol brasileiro. Em Lima, no Peru, a Seleção de Basquete feminino venceu as americanas e, após 28 anos, levou para casa a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Embora o time adversário fosse composto por universitárias, basta uma comparação profunda com a triste realidade da modalidade no nosso país para ver o tamanho do feito. Há dois anos, as meninas estavam no fundo do poço, sem um calendário estruturado e repetindo campanhas tristes em torneios internacionais. Dois anos de Liga de Basquete Feminino e um ótimo técnico, como José Neto, geraram caldo para uma marca histórica. Mas não pode parar por aí. Qual será o melhor caminho para fortalecer esse esporte por aqui?

Qual o limite de Felipe Melo?

O volante do Palmeiras deu uma entrada acima do considerado violento durante o jogo contra o Bahia, deixando seu adversário desacordado. Expulso imediatamente, saiu esbravejando - como de costume – contra tudo e todos que talvez o persigam insistentemente. Faltou dizer que esse foi o décimo quinto cartão recebido pelo jogador em 2019 e, portanto, ele é o que mais recebeu cartões no ano, somando todos os clubes da Série A do Brasileirão. Desde que chegou ao alviverde, já foram mais de 50 em 118 jogos; cartão jogo sim, jogo não. Até quando, Felipe Melo? Há um limite para sua violência?

Talvez os próximos dias nos tragam respostas a duas ou mais perguntas das que aqui coloquei – outras seriam possíveis, como por exemplo os caminhos que nosso esporte pode tomar após fazer a sua melhor participação numa edição de Jogos Pan-Americanos. Resultado esse inesperado para quem contou como objetivo apenas classificar o máximo de atletas para Tóquio-2020, mas que dá esperanças de segundas-feiras mais leves e com menos anotações em seu caderninho.

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