Muller, Silas, Pita, Sidney e Careca são orientados pelo saudoso treinador. Foto: Tardes de Pacaembu

Muller, Silas, Pita, Sidney e Careca são orientados pelo saudoso treinador. Foto: Tardes de Pacaembu

Um dos principais treinadores do futebol brasileiro da década de 1980, Cilinho, o Otacilio Pires de Camargo, nos deixava há exatamente cinco anos, no dia 28 de novembro de 2019.

Então com 80 anos, ele residia em Campinas (SP) e tinha sua saúde debilitada após sofrer um AVC (Acidente VAscular Cerebral) em abril de 2018.

Pelo São Paulo, clube pelo qual mais se destacou, Cilinho conquistou dois títulos estaduais, em 1985 e 1987. 

Aliás, sob seu comando, o Tricolor viveu um momento de grande reformulação, com a saída de jogadores tarimbados como Waldir Peres, Zé Sérgio e Serginho Chulapa, que deram lugar a nomes que também marcaram época no Morumbi, como Silas e Muller, entre outros. Até mesmo Falcão, que chegou da Roma, precisou amargar algum tempo no banco de reservas, pois Cilinho apostou mais em Márcio Araújo até o craque que havia conquistado títulos pelo Inter (RS) e Roma conquistasse seu lugar.

Exceto pelo Mazembe (República Popular do Congo), equipe que comandou em 1970, e o Sport do Recife (em 1977), Cilinho treinou sempre equipes paulistas, entre elas, além do São Paulo, o Guarani, o Corinthians, o Santos, a Portuguesa, a Ponte Preta e o Rio Branco de Americana, entre outras, esta a última em que trabahou, entre 2011 e 2012.

HOMENAGEM

Em 06 de agosto de 2022 foi inaugurada a Arena Cilinho, em Campinas (SP), um espaço público localizado na Praça Amilton Motta, no bairro Bosque das Palmeiras. Clique aqui e veja como foi a cerimônia de inauguração em matéria do Portal Terceiro Tempo.

Falcão conversa com o técnico Cilinho em 1985. Foto UOL


Em pé, na primeira fileira de cima, da esquerda para a direita, o primeiro é Cilinho, o segundo Oscar, o quinto é Pintado, o sexto Dario Pereyra, o sétimo Sidnei e o décimo Careca. Em pé, na segunda fila, no meio, da esquerda para a direita, o quarto é José Carlos Serrão, o sexto Falcão, o oitavo Abelha, o nono Gilmar Rinaldi, o décimo primeiro Nelsinho, o décimo segundo Fonseca, o décimo quinto Bebeto e último Marco Aurélio Cunha. Sentados, na terceira fila, da esquerda para a direita, o primeiro é Hélio, o segundo Müller, o sétimo Juvenal Juvêncio, o oitavo Renatinho, o décimo Pita e o décimo segundo Silas


Da esquerda para a direita: Cilinho, Milton Neves e Fábio Costa


Viagem do Tricolor ao Vaticano, na década de 80. Na fileira da frente, da esquerda para a direita, vemos: Oscar, Marco Aurélio Cunha, Constantino Cury (de óculos), o saudoso papa João Paulo II, mulher não-identificada, Juvenal Juvêncio, Pita, Cilinho, Zé Mário e Casagrande. Na fileira de trás, na mesma ordem: Paulo Roberto, massagista Hélio Santos, mulher não-identificada, Antonio Leme Nunes Galvão (de preto), Geraldo, Abelha, homem grisalho não identificado, Bebeto, Barbirotto (com a mão no ombro de Pita), Careca e Fonseca (atrás, entre Pita e Cilinho)


Vejam o São Paulo antes de partida na Índia. O primeiro é Cilinho e o terceiro é o querido roupeiro Jairinho


Veja Cilinho, em 2002, no lançamento da nova camisa do América de São José do Rio Preto, evento apresentado por Milton Neves.


Em evento na cidade de Atibaia, em 1994, Milton Neves jantou com Cilinho, um dos homenageados. O advogado Antonio Carlos Sandoval Catta Preta também estava presente. Ele está de camisa azul e branca, de costas. Outro que estava lá era o jogador de basquete Adilson, ex-Corinthians nos tempos de Gérson e Rock Smith. Ele está à esquerda, encoberto, de camisa branca.


Da esquerda para a direita, em treino do São Paulo, em 1987: Edivaldo, Neto (de costas, correndo) e o técnico Cilinho. Quem nos enviou a imagem foi o amigo Carlos Eduardo Cavichioli, o Broinha


Em 2002, Milton Neves apresentou um evento em São José do Rio Preto, quando o América anunciou uma parceria inédita e milionária. O tal projeto durou 15 dias. E Cilinho a definiu como um vexame, um mico.


Cilinho, em fevereiro de 2019, se recuperando de AVC, ao lado do amigo Jorge Parraga (esq.)


Cilinho e Mário Juliatto, treinador e auxiliar, respectivamente, da Ponte Preta, em 1970. Foto :arquivo pessoal de Mário Juliatto


Nos anos 60, na Ferroviária de Araraquara, Cilinho (à esquerda) cumprimenta Aldo Comito. Entre eles, Pio (parcialmente encoberto) e Rossi


Em 1985 e em 2017


O jornalista Roberto Diogo ao lado de Cilinho em 15 de junho de 2017. Foto: arquivo pessoal de Roberto Diogo


A partir da esquerda: Muller, Silas, o técnico Cilinho, Pita, Sidney e Careca. A foto é da Revista Placar e foi garimpada pelo blog Tardes de Pacaembu

 
 

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