Saudade: Bicampeão olímpico, Adhemar Ferreira da Silva nos deixava há 23 anos
Saudade: Bicampeão olímpico, Adhemar Ferreira da Silva nos deixava há 23 anos
Por Marcos Júnior Micheletti - 12/01/2024 12:00
Em 1952, com a medalha de ouro em Helsinque. Foto: Divulgação
Um dos maiores atletas de todos os tempos, com duas medalhas de ouro em Jogos Olímpicos no salto triplo, Adhemar Ferreira da Silva nos deixava há exatos 23 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava com 73 anos.
De origem humilde, filho de um ferroviário e uma cozinheira, morando no bairro da Casa Verde, Zona Norte da capital paulista, Adhemar Ferreira da Silva nasceu em 29 de setembro de 1927, e conquistou sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, em 1952, quebrando o recorde mundial em uma única tarde naquela edição, saltando 16,05m, 16,09m, 16,12m e, por fim, 16,22m
Na Olimpíada seguinte, em Melbourne (Austrália) em 1956, novamente colocou a medalha de ouro no peito, saltando ainda mais longe no triplo, com a incrível marca de 16,35m, novo recorde mundial.
Atleta vinculado ao São Paulo, recebeu bela homenagem do clube do Morumbi, que adotou duas estrelas em seu escudo, referentes especificamente aos recordes mundiais do salto triplo em 1952, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, e em 1955, nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México, pois em 1956 ele já era atleta do Vasco da Gama.
Em 1998, Milton Neves (de camisa xadrez) posa para foto entre Marcos Arbaitman (à direita) e Adhemar Ferreira da Silva, seguido de Victor Malzoni. Também na foto, está Sérgio Barbour (o terceiro da direita para a esquerda), seguido por Feliz Lacava. Na ocasião, realizavam reunião do Grupo AMEM (Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior do Governo do Estado de São Paulo)
Diego Menasse neto de Adhemar Ferreira da Silva, posa com quadro de seu avô. Foto: iG
São Paulo foi o primeiro clube defendido por Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo. Foto: iG
Veja Ademar Ferreira da Silva saltando em Presidente Prudente (SP)
Edição de 1952 do querido e saudoso jornal retrata na capa um feito histórico de Ademar Ferreira da Silva: a conquista da medalha de ouro com direito a quebra do recorde mundial do salto triplo nos Jogos Olímpicos de Helsinque
Benedito Ruy Barbosa e Ademar Ferreira da Silva, então atleta do Vasco da Gama, em 1960
Em 1998, Milton Neves (o segundo à esquerda, de camisa xadrez) que era funcionário da Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, está ao lado de Vitor Malzoni (o primeiro à esquerda), do Secretário Marcos Arbaitman (presidindo, na cabeceira) e de Ademar Ferreira da Silva, o último à esquerda, depois de Milton Neves. À direita, de cabelos grisalhos, Henrique Nicolini. Era o Grupo AMEM (Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior do Governo do Estado de São Paulo).
O saudoso Ademar Ferreira da Silva (segundo, da esquerda para a direita) é entrevistado por Jorge de Sousa.
Adhemar Ferreira da Silva desembarcando após conquistar ouro no Campeonato Sul-Americano de 1953, em foto da Revista Esporte Ilustrado, 788
Adhemar Ferreira da Silva bicampeão olímpico, em foto de capa da revista Manchete Esportiva, 55, de 1956
Adhemar Ferreira da Silva, medalhista olímpico do Brasil, na fila de ônibus, Avenida Rio Branco. Ponto Inicial para Casa Verde bairro de São Paulo/SP. Foto: reprodução
Em 1952 e no começo dos anos 2000
No começo dos anos 2000 com suas duas medalhas de ouro conquistadas nas Olimpíadas de Helsinque (Finlândia, 1952) e Melbourne (Austrália, 1956), no salto triplo
Com a medalha de ouro em 1952, ano em que foi campeão olímpico do salto triplo em Helsinque, na Finlândia