Estamos apenas no segundo mês da temporada e o São Paulo já é vaiado pela sua torcida, está pressionado pelo fraco desempenho como time e jogará “a vida” diante do Talleres, na próxima quarta-feira, na Argentina, pela pré-Libertadores da América.
Jogo duro, complicado e que promete testar não só os nervos do time de André Jardine, mas também colocar em jogo o futuro do novato treinador no comando do time do Morumbi.
A derrota para o Guarani, em casa (1 a 0), foi a segunda consecutiva no Paulistão. O São Paulo havia perdido para o Santos, no final de semana, e agora acumula duas derrotas no inexpressivo estadual e, justamente, às vésperas do primeiro grande confronto da temporada, diante do time argentino.
Defendi aqui que o Tricolor precisava de vitórias neste início de temporada, mesmo sem ser brilhante com a bola nos pés, para chegar com a confiança no topo na pré-Libertadores. Isso não aconteceu...
Agora, que diria, mas o duelo do final de semana, contra o São Bento, pelo Paulistão, virou uma espécie de tábua se salvação para que o time de André Jardine vença e ganhe a injeção de confiança necessária para o duelo diante dos argentinos.
Assim como as demais equipes em formação no futebol brasileiro, o São Paulo precisa de tempo para se encorpar. O rival Corinthians vive a mesma realidade. O problema é que esse tempo tem prazo de validade. Jardine sabe disso. Carille também.
Elencos pressionados tendem a não render tudo que podem. Por isso, o São Paulo corre risco na pré-Libertadores, assim como o Corinthians corre também riscos no dérbi deste sábado, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.
O futebol brasileiro é assim. A temporada está no início e a cobrança por resultados pressiona a todos. Um velho e repetido filme que está sempre em cartaz por aqui.
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Foto: UOL