Na última quarta-feira (4), o Santos confirmou a saída do meia uruguaio Carlos Sánchez. O camisa 7 rescindiu seu contrato com o Peixe e acertou sua ida ao Peñarol, clube do seu coração desde a infância. Depois de quatro anos e meio, Sánchez deixa a Vila Belmiro sem conquistar nenhum título, mas ainda assim escreveu seu nome na história alvinegra.

O uruguaio chegou ao Peixe no meio de 2018, após a disputa da Copa do Mundo da Rússia. De cara o meia se tornou titular absoluto e destaque da equipe da Vila Belmiro. Em quase cinco anos, Sánchez ganhou o coração da torcida demonstrando profundo respeito pela camisa alvinegra e mostrando muita dedicação em cada jogo.

Logo o meia se tornou o capitão da equipe e na primeira vez em que carregou a braçadeira de capitão do Santos, questionou o por quê de o objeto carregar a letra “Z”, em homenagem ao eterno capitão santista Zito, morto em 2015. Ao conhecer a história, o uruguaio não escondeu a felicidade e a emoção de receber tal honra. Gesto poucas vezes visto.

Em 2019, Sánchez teve sua melhor temporada com a camisa do Peixe. Foram 19 bolas na rede e 11 assistências, sendo peça principal na equipe que ficou com o vice do Brasileirão.

E em 2022, depois de um longo período afastado dos gramados por conta de grave lesão no joelho, o uruguaio entrou de vez na história santista mesmo sem levantar nenhuma taça. Isso porque Sánchez se tornou o meio artilheiro estrangeiro da história do Peixe. Em 161 jogos, o meio-campista anotou 31 gols pelo clube da Vila Belmiro.