Dos chamados camisas 9, os populares "matadores?, Reinaldo foi um dos melhores que vi jogar, ao lado de Careca, Cláudio Adão, Romário e Ronaldo, o Fenômeno. Um jogo em especial marcou minha vida de torcedor, numa passagem que já deixava claro o quanto eu sofreria no papel de fanático por futebol.
Em 1º de junho de 1980, eu tinha apenas oito anos e assisti a uma final eletrizante entre Flamengo x Atlético, num Maracanã lotado. O Rubro-Negro venceu o Galo por 3 a 2, garantindo seu primeiro título nacional. Foi doído demais, pois minha torcida era para a equipe mineira. Como revelei anteriormente, ao abordar o craque Zico, o Flamengo dos anos 80 era meu inimigo número um até pela competência daquele esquadrão com a bola nos pés.
Lembro-me deste jogo como se fosse hoje. Eu sentado no chão da sala de estar, vendo um jogo eletrizante, e um baixinho, de nome Reinaldo, insistindo em calar mais de 140 mil apaixonados flamenguistas. A forma com que o camisa 9 marcou seus dois gols na partida e a comemoração com um dos braços erguidos ficou marcados em minha memória, assim como a derrota, é claro.
Como disse acima, o Rubro-Negro era uma máquina de jogar futebol e o Galo, apesar do timaço comandado pelo baixinho Reinaldo, não conseguiu segurar Zico, Adílio, Nunes e Cia.
Apesar do revés atleticano, a partir daquele momento passei admirar um pouco mais Reinaldo que, em minha opinião, só não se tornou um dos gênios do futebol, pois sofreu com as seguidas lesões de joelho, que "mataram" de forma precoce um dos maiores talentos que o futebol brasileiro já produziu.
Reinaldo e o silêncio sepulcral do Maracanã estão vivos em minha memória. E é um capítulo especial da linda história do futebol brasileiro, sobretudo desta maravilhosa geração de craques dos anos 80.
Um show que tenho em DVD e, sempre que possível, revivo a história, assistindo e me emocionando...
Quem é ele?
José Reinaldo de Lima
Posição: Atacante
Nascimento: 11/01/1957
Copa: 1978
Jogos pela seleção: 37 (8 não-oficiais)
Gols pela seleção: 14 (3 não-oficiais)
Clubes: Atlético-MG, Palmeiras, Cruzeiro, Rio Negro-AM, Telstar e Hacker, ambos da Holanda
Títulos: Campeão mineiro em 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983 e 1985, pelo Atlético-MG
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