Jean Pyerre perdeu contra o Juventude. Foto: Jeferson Guareze/AGIF

Jean Pyerre perdeu contra o Juventude. Foto: Jeferson Guareze/AGIF

O Grêmio venceu a segunda partida seguida, mas também assistiu a volta de um fantasma que parecia ter sido exorcizado. Jean Pyerre errou pênalti diante do Juventude e trouxe à tona problema que foi encarado pelo time de Renato Gaúcho em 2017: cobranças desperdiçadas em série ao longo da temporada. O treinador usou bom humor para minimizar as falhas.

"O que quer que eu faça? Já falei a eles: o dia que a Fifa permitir que o treinador bata o pênalti, o Grêmio não vai ter mais esse problema", disse Renato. "Errei dois (pênaltis) na vida", brincou.

Brincadeiras a parte, a comissão técnica sabe que o elenco está devendo no fundamento. O erro de Jean Pyerre foi o quinto em 2019. Ao todo, o Grêmio teve nove penalidades para cobrar. O desempenho de 44% liga alerta máximo na Arena.

"Eles tomaram um puxão de orelha. André tomou, Jean também. Eles treinam de uma maneira e querem bater de outra. Eles não podem mudar. Falei para eles cobrarem do jeito que treinam. O Jean bate bem, o aproveitamento dele (nos treinos) é muito bom. Treina de um jeito e bate de outra maneira. Não adianta chegar lá e mudar", disparou o treinador.

Além de Jean Pyerre, contra o Juventude, e André, diante do Atlético-MG, Michel e Everton também erraram cobranças de pênaltis. Os dois perderam na decisão do Gauchão, diante do Inter. Mesmo jogo em que o próprio André também falhou, no segundo tempo.

Em 2017, o Grêmio fez apenas 17 dos 28 pênaltis que teve a seu favor. Os erros viraram fantasma por serem em partidas decisivas, como mata-mata do Gauchão e Copa do Brasil, ou em duelo direto no Brasileirão. Nem o rodízio, à época, ajudou. Luan e Edilson terminaram aquele ano como vilões no atributo.

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