Agora, a Libertadores não é apenas “obsessão”, como sempre cantou a torcida alviverde nos estádios. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Agora, a Libertadores não é apenas “obsessão”, como sempre cantou a torcida alviverde nos estádios. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Já escrevi muitas vezes neste espaço para elogiar o Palmeiras de Abel Ferreira. E é sempre chover no molhado, claro. E afirmei, antes mesmo do segundo título seguido da Libertadores do treinador português, que o Verdão atual tinha se tornado tão temido no continente quanto o Boca Juniors dos anos 2000. Mas a comparação já não é mais válida. O Alviverde - apenas pelo futebol, sem evolver seu místico estádio, como sempre fez o Boca - já impõe até mais respeito que o time argentino de Carlos Bianchi.

Com 18 pontos em 18 possíveis e 25 gols em seis jogos, o Palmeiras garantiu a melhor primeira fase da Libertadores da história, superando até mesmo o River Plate de 2020. E isso, obviamente, muda o patamar da equipe de Abel Ferreira. 

Agora, a Libertadores não é apenas “obsessão”, como sempre cantou a torcida alviverde nos estádios. Virou também OBRIGAÇÃO. E isso não apenas pelo momento mágico do Palestra. Mas também pelo fato de nenhum concorrente ao título passar o mínimo de confiança ao seu torcedor. 

O Flamengo de Paulo Sousa não engrena. O Atlético de Mohamed vive patinando. O River Plate já não é mais o mesmo. O Corinthians é uma incógnita. E o Boca Juniors nunca esteve tão banguela. 

Por isso, sem medo de errar, afirmo aqui que, se o Palmeiras deixar escapar o tetra da Libertadores, será a mais zebra da temporada 2022. 

Essa taça já está no papo do Porco! 

 

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