17 de julho de 1994. Debaixo do escaldante calor da Califórnia, Brasil e Itália decidiam a Copa do mundo.
No segundo tempo, o volante Mauro Silva manda a bomba de fora da área. Caprichosa, ela escapa dos braços do goleiro italiano, bate na trave e volta para suas mãos. O beijo, espontâneo, é de alívio e agradecimento.
"A trave salvou minha carreira. Se perdessemos com uma falha minha, jamais me perdoariam na Itália", afirma Gianluca Pagliuca, camisa 1 da `Squadra Azzura´ naquela Copa.
Na decisão por pênaltis, ele e Taffarel foram abraçados e conversando para o gol que iria definir qual seria a primeira seleção tetracampeã do mundo: "Ainda lamento não termos sido campeões, mas a realidade é que não vínhamos atuando bem. Fomos além do que merecíamos", reconhece.
Na cobrança de Romário, a trave, aliada no tempo normal, foi vilã.
"Minha reação na hora foi de raiva, as câmeras mostraram a minha lamentação. Quando a bola bateu no poste, pensei que iria para fora, mas foi para o fundo das redes. Se Romário errasse, dificilmente teríamos perdido o título", afirma, convicto.
Ouçam o bate-papo exclusivo que foi ao ar no programa Plantão Paiquerê, da Rádio Paiquerê AM, de Londrina-PR.
Foto: UOL
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