James Hunt durante o GP dos Estados Unidos de 1978, em Watkins Glen. Foto: Divulgação

James Hunt durante o GP dos Estados Unidos de 1978, em Watkins Glen. Foto: Divulgação

Depois de conquistar o título de pilotos com James Hunt em 1976, a McLaren viveu uma temporada bem aquém de sua tradição em 1977, com sua dupla Hunt e Jochen Mass fechando a temporada em quinto e sexto lugares, respectivamente. Entre os construtores, ficou em terceiro lugar, atrás da campeã Ferrari e da vice Lotus.

Mesmo contando com o robusto patrocínio da Marlboro, o time de Woking não dispunha naquele momento de um chassi capaz de brigar com as principais forças reinantes. Despencou vertiginosamente na tabela em 1978, concluindo o ano com a dupla James Hunt e Patrick Tambay em oitavo lugar, uma posição atrás da equipe Fittipaldi.

Hunt foi apenas o 13º e o francês Tambay o 14º do Mundial de 78, com um único pódio naquele ano, o de James no GP da França, em Paul Ricard, ocasião em que ele foi o terceiro colocado.

Teddy Mayer, então chefe da equipe, conseguiu para 1978 e 1979, um acordo com a cervejaria alemã Lövenbräu para os GPs dos Estados Unidos de 1978 e 1979 (Long Beach e Watkins Glen) e o do Canadá de 1978 (em Montreal). 

Ainda que a marca Marlboro estivesse presente nas aletas laterais da asa traseira, a marca cervejeira Lövenbräu dominou o layout do carro da McLaren naqueles GPs, deixando o carro com matizes azul clara e escura.

Em 1979, nova temporada apagada da McLaren, encerrando o ano em sétimo entre os construtores e sua dupla apenas como coadjuvante. O britânico John Watson, que foi contratado para o lugar de James Hunt (que migrou para a Wolf) foi o nono colocado do Mundial, com um pódio, na etapa de abertura (Argentina), em terceiro lugar. Patrick Tambay, que seguiu no time, não pontuou e ficou em 23º lugar na tabela.

Mas a década seguinte, de 1980, foi marcada por um enorme crescimento do time, agora comandado por Ron Dennis. Voltou a vencer uma corrida em 1981 (GP da Grã-Bretanha em Silverstone, com Watson), e foi campeã em 1984 (com Lauda), 1986 (com Prost), 1988 (com Senna) e 1989 (com Prost).

Aliás, a McLaren, diferente de outras equipes que se mantiveram fiéis às suas cores de origem, passou por diversas modificações ao longo de sua história.

Era laranja quando foi fundada, tornou-se vermelha e branca durante o tempo de patrocínio da Marlboro, ficou prateada quando da parceria com a Mercedes (sua fornecedora de motores) e preta quando esteve alinhada à Honda. Voltou a utilizar o laranja desde 2017 (ainda com a Honda) e segue assim até hoje. Resta saber se em 2021, quando voltará a utilizar os motores da Mercedes, seguirá alaranjada.

O francês Patrick Tambay com a McLaren M28 (Ford) no GP do Canadá de 1979, em Montreal. Foto: Divulgação

 

   

 

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