Depois de Jenson Button experimentar o BGP-001 em Barcelona, sempre entre os ponteiros, o que surpreendeu aos que acompanhavam os trabalhos da pré-temporada, foi a vez de Rubens Barrichello assumir o comando do carro, há exatos 12 anos, na fria manhã de 10 de março de 2009, no circuito de Montmeló. Ele terminou a sessão em terceiro lugar.
UMA GRANDE CHANCE APÓS A SAÍDA DA HONDA DA FÓRMULA 1
Ao término da temporada de 2008, terceira pela Honda, Barrichello viveu um período de incertezas, se teria um cockpit disponível na Fórmula 1 no ano seguinte, uma vez que a Honda havia encerrado sua operação na categoria.
Porém, o carro japonês estava em desenvolvimento, visando o regulamento da temporada de 2009, com aerofólio dianteiro maior (até o o limite dos pneus), aerofólio traseiro menor e sistema de recuperação de energia (KERS), e o então chefe Ross Brawn fez a compra simbólica do time, mas tinha um grande problema para resolver: encontrar um fornecedor de motores, já que nem mesmo isso a Honda manteria para o ano vindouro.
Mas o bom relacionamento de Ross no meio aproximou o novo time, agora batizado de Brawn-GP, com a Mercedes, que na época fornecia propulsores para a McLaren e a Force India.
A Honda havia testado com dois brasileiros no final de 2008, objetivando a temporada de 2009, antes de anunciar sua saída da F1: Bruno Senna e Lucas di Grassi. Bruno foi o melhor deles, isso em novembro. Além deles, o alemão Alexander Wurz também andou com o carro da Honda. Ele era o piloto de testes do time naquele ano.
Mas Ross Brawn, em sua nova empreitada, optou por dois pilotos experientes para seus carros brancos com nuances em amarelo `marca texto´, e a escolha recaiu sobre os já companheiros de equipe na Honda: Rubens Barrichello e Jenson Button.
Tecnicamente, o "pulo do gato" do carro da Brawn foi o difusor duplo, solução aerodinâmica que aumentava o dowforce (pressão aerodinâmica) e que foi contestada por diversas equipes, mas depois devidamente aprovada pela FIA (Federação Internacional de Automobiilismo) e copiada pelos concorrentes.
Rubens havia passado mais de quatro meses sem guiar um carro de F1. Ele havia disputado com a Honda, em Interlagos, o GP do Brasil em 2 de novembro de 2008, ocasião em que largou em 15º, mesma posição em que terminou a prova vencida por Felipe Massa (Ferrari).
Mas o brasileiro se cuidou bem no período de recesso e estava em plena forma em 10 de março de 2009 para completar 111 voltas pelo traçado catalão de 4.655 metros, totalizando mais de 516 quilômetros no acumulado entre manhã e tarde.
Barrichello fechou o dia com o terceiro tempo, atrás de Kimi Raikkönen (Ferrari) e Kazuki Nakajima (Williams-Toyota). O tempo de Barrichello, 1min20s966, foi 0s652 acima da marca de Raikkönen, o que deixou o brasileiro bastante animado.
ABAIXO, OS RESULTADOS DOS TESTES COLETIVOS DA F1 EM BARCELONA EM 10 DE MARÇO DE 2009, PRIMEIRA VEZ QUE BARRICHELLO GUIOU O CARRO DA BRAWN-GP MERCEDES:
1º Kimi Raikkönen (FIN/Ferrari), 1min20s314
2º Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota), 1min20s907
3º Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP Mercedes), 1min20s966
4º Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min21s182
5º Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min21s347
6º Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber), 1min21s615
7º Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min21s834
8º Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min21s937
9º Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes), 1min21s991
10º Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari), 1min23s039
11º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), sem tempo
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