Ayrton Senna sabia bem quais eram os problemas de sua Williams-Renault no começo da temporada de 1994, ano de sua morte, em decorrência do acidente que sofreu na curva Tamburello na sétima volta do GP de San Marino, em Imola, no dia 1º de maio.
Pelo novo regulamento, divulgado em meados de 1993, foram banidos os recursos eletrônicos dos carros, incluindo a suspensão ativa, um dos trunfos da Williams nas duas temporadas anteriores, 1992 e 1993, em que sagrou-se campeã com Nigel Mansell e Alain Prost, respectivamente.
Assim, a seu favor, o time comandado por Frank Williams dispunha do fortíssimo motor Renault V-10, que segundo Ayrton Senna garantia boa performance ao FW16 em circuitos de alta velocidade, mas sofria em pistas mais lentas e onduladas. O brasileiro ressaltava que em termos de chassi, a Benetton, que era impulsionada pelo V8 da Ford, estava em um nível superior.
Em Aida, no Japão, palco do GP do Pacífico, segunda etapa da temporada, Ayrton Senna concedeu uma entrevista à RTP, emissora portuguesa, aliás, a última dele para a televisão daquele país. Foi no dia 16 de abril de 1994, véspera da corrida em que Senna, a exemplo do que aconteceu em Interlagos, não concluiu a prova, após um toque com a McLaren de Mika Hakkinen.
"Nosso carro, no momento, tem alguns problemas, que ficam maiores em pistas mais lentas e onduladas. Naturalmente, com o motor Renault, que tem uma boa potência, pistas mais velozes nos dão alguma vantagem sobre a Benetton, que é o carro mais competitivo do momento", disse Senna, que fez a pole naquele dia e esperava por melhorias em seu carro para a prova de Imola.
ABAIXO, VÍDEO DE AYRTON SENNA FALANDO DOS PROBLEMAS DA WILLIAMS EM ENTREVISTA À RTP, EM AIDA (JAPÃO)
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