Há exatos 20 anos, segundo colocado no grid para o GP do Brasil, em Interlagos, Rubens Barrichello lutou muito em busca de um lugar no pódio na tarde de 31 de março de 1996.

A bordo da Jordan-Peugeot #11, Barrichello enfrentou dificuldades no começo da prova, com pista muito molhada, caindo do segundo para o quarto lugar. Damon Hill (Williams-Renault), que viria a ser o campeão daquela temporada, largou bem para vencer a prova no autódromo paulistano, 14} de seus 22 triunfos na F1.

Em um ano em que os motores Renault reinaram absolutos, Hill abriu boa vantagem para o segundo colocado, o francês Jean Alesi (Benetton-Renault), enquanto Michael Schumacher (em sua segunda corrida pela Ferrari), o terceiro colocado, via pelo espelho retrovisor a aproximação de Barrichello, já com pista seca.

O brasileiro tentou superar o alemão no "S" do Senna, chegando a colocar sua Jordan à frente da Ferrari na primeira "perna" da curva, mas Schumacher deu o "x" e manteve-se em terceiro.

Na sequência, na Reta Oposta, lutando por um lugar no pódio "em casa", Barrichello travou os freios e rodou na entrada da Curva do Lago, parando na caixa de brita, abandonando a prova na volta 59.

Assim, no pódio, figuraram Hill, Alesi e Schumacher. Os finlandeses Mika Hakkinen (McLaren-Mercedes) e Mika Salo (Tyrrell-Yamaha) vieram na sequência, em quarto e quinto lugares, respectivamente. O francês Olivier Panis (Ligier-Mugen/Honda) fechou a lista dos seis primeiros. Foi a segunda vitória consecutiva de Hill na temporada, que havia trinfado na etapa de abertura, na Austrália.

Apenas um brasileiro completou a prova, Pedro Paulo Diniz, em oitavo, com a Ligier-Mugen/Honda. Barrichello abandonou após rodar na volta 59, Ricardo Rosset (Footwork-Hart) e Tarso Marques (Minardi-Ford) também rodaram.

ABAIXO, A LARGADA DO GP DO BRASIL DE 1996:

ABAIXO, A TENTATIVA DE BARRICHELLO SUPERAR SCHUMACHER E A RODADA DO BRASILEIRO

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