Estadual de maior apelo no país sofre com jogos ruins, estádios vazios e tem média de 1,8 gols no final de semana

Estadual de maior apelo no país sofre com jogos ruins, estádios vazios e tem média de 1,8 gols no final de semana

O domingo foi duro para acompanhar futebol. Jogos fracos tecnicamente, estádios vazios e estaduais servindo como laboratórios para a temporada, distantes de alcançar a atenção do público.

Diante deste quadro, fica a pergunta: O que fazer, por exempo, com o Paulistinha, que um dia já foi Paulistão?

É fato que os estaduais não tem apelo. É fato também que o glamour do passado não existe mais e os confrontos tornam-se sem graça e o desinteresse é claro nas arquibancadas.

O futebol mudou. Os estaduais, não!

Nota-se que os campeonatos estão em disputa, quando temos os chamados clássicos. O apelo da rivalidade vem à tona e os estádios ganham público e os jogos a atenção dos amantes do futebol. No entanto, nem mesmo estes duelos garantem uma boa qualidade com a bola rolando.

Neste final de semana, tivemos um frustrante empate sem gols, diante de Palmeiras e Santos, no Allianz Parque. O Alviverde, tido como um dos mais fortes elencos do país, recebeu o Peixe, uma das sensações deste início de ano, sob o comando do argentino Sampaoli. Resultado: jogo fraco pelo tamanho e expectativa do duelo.

No Morumbi, o São Paulo empatou também sem gols com o RB Brasil, num duelo em que o visitante foi melhor, porém o destaque ficou para as arquibancadas: pouco mais de dez mil pessoas acompanharam o duelo, deixando o estádio tricolor com a sensação de estar às moscas.

A oitava rodada do estadual paulista teve oito jogos no final de semana com com 11 gols marcados, apresentando uma média de 1,8 gol por jogo. Um horror...

O futebol atual mais do que nunca precisa de apelo para cativar o consumidor. O futebol praticado por aqui é muito pobre tecnicamente e a fórmula de disputa dos estaduais já está reprovada pelos torcedores.

Até a fase final, a bola rola para jogos sem graça e estádios vazios. Times considerados mistos também são escalados, provando que os estaduais não são prioridade para os clubes. As próprias federações ajudam a banalizar o produto. Um caos.

Reitero a pergunta: o que fazer com os estaduais? Num futebol caro e deficitários como dos dias atuais, não se pode dar ao luxo de jogar com estádios vazios, à espera apenas dos grandes clássicos. É preciso algo mais.

 

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Foto: UOL

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