Esta coluna é publicada às quartas-feiras neste portal Terceiro Tempo. No dia anterior, logo cedo, acordo e preparo o material para ser enviado. Esta semana não foi diferente, acordei na terça (16) e dedilhei as linhas que seriam enviadas algumas horas mais tarde.
O texto original era uma defesa para que as autoridades políticas e do Judiciário brasileiro pudessem ouvir a ciência para liberar os jogos de futebol na bolha que foi criada no país por clubes e federações. Semana passada conversei com um membro do Centro de Contingência do novo coronavírus em São Paulo que me garantiu que o futebol não era o principal problema no enfrentamento da doença no estado.Se
Baseado nisso, meu texto original defendia a sequência do Campeonato Paulista. Porém, ao chegar o final da tarde da terça-feira e a divulgação do número de óbitos provocados pela doença – 2.798 mortes em 24 horas – mudei completamente a minha posição. E peço desculpas públicas por isso. Assistir futebol enquanto milhares de parentes de mortos choram pela tragédia é de uma enorme falta de empatia e sensibilidade. E a última mensagem que gostaria de passar é a de insensível.
Assim, pedi ao amigo Marcos Micheletti que derrubasse meu texto original e publicasse este manifesto pela vida e pelo respeito ao próximo. O futebol pode esperar e assim como aconteceu no ano passado, se for preciso, o calendário será reajustado.
Meu respeito e solidariedade a todos aqueles que estão sofrendo pela perda de um familiar ou por aqueles que estão lutando pela vida em milhares de leitos hospitalares em todo o Brasil
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