Roni e Gabriel não são os queridinhos da torcida, mas são necessários. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Roni e Gabriel não são os queridinhos da torcida, mas são necessários. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Para quem apenas ficou sabendo do resultado do jogo de ontem, a afirmação pode soar um tanto quanto exagerada. Mas a verdade é que o Corinthians saiu no lucro com o empate diante do Juventude na Neo Química Arena, com a belo gol marcado pelo estreante Róger Guedes, de falta, já aos 40 minutos do segundo tempo. 

É que o time gaúcho verdadeiramente mandou no jogo. Para todos os lugares que a câmera apontava, você via um ou dois jogadores corintianos para quatro atletas visitantes. A equipe de Sylvinho, que vinha se recuperando muito bem no campeonato, levou um baile no quesito intensidade com a escalação desde o início de Giuliano e Renato Augusto, dois dos seus grandes reforços para a temporada. 

Acontece que o tempo é implacável. E os dois bons meias já não têm condições físicas de marcar intensamente como o futebol atual pede. Do meio para frente, o Timão até que funcionou bem. Mas a defesa ficou exageradamente exposta, e o Juventude só não marcou mais gols por incompetência de seus atacantes. 

E como resolver tal problema? Para mim, é preciso colocar Roni (pode até ser também Xavier ou Cantillo) ao lado de Gabriel. Aí, em um primeiro momento, enquanto Renato Augusto ainda melhora sua forma física, é possível manter o esquema 4-3-3 colocando o ex-atleta do futebol chinês no segundo tempo e mantendo Giuliano desde o início. 

Aí, quando Renato Augusto estiver 100% fisicamente, uma boa saída pode ser mudar o esquema. Escalar do meio para frente Gabriel, Roni, Renato e Giuliano; Willian e Róger Guedes. 

Bem, mas a questão é que o futebol da vida real não é como no videogame. Você precisa ter alguém para fazer o “jogo sujo”. E o Corinthians demonstrou diante do Juventude que precisa mais do aguerrido Roni mais do que imaginava. 

 

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