No primeiro duelo, no Nilton Santos, Rio, deu Botafogo, por 2 a 1. Foto: Vitor Silva/Botafogo

No primeiro duelo, no Nilton Santos, Rio, deu Botafogo, por 2 a 1. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Será nesta quarta-feira, 21/8, no Allianz Parque, o segundo embate entre Palmeiras e Botafogo. A Libertadores da América/2024 terminará para um destes dois rivais, logo nas oitavas-de-finais.

No primeiro duelo, no Nilton Santos, Rio, deu Botafogo, por 2 a 1.

Afirmo, sem medo de errar, que o Bota é favorito.

Favorito, não.

Favoritaço.

Pelo que jogou no Rio e pelo que vem jogando nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.

O time dirigido por Artur Jorge é mais consistente, defensivamente e ofensivamente, do que o Palmeiras de Abel Ferreira.

Vi, no Allianz Parque, o confronto entre Palmeiras e São Paulo, vencido pelos palmeirenses, no apagar das luzes, como se dizia em priscas eras (êpa!).

O Palmeiras venceu porque foi guerreiro, como se acostumou a ser desde que Abel Ferreira chegou ao Brasil e levou o time à tantas conquistas, que me recuso a dizer quais foram para não esquecer de citar algumas.

O que fatalmente ocorreria, pois.

Enquanto o Botafogo de Artur Jorge é um time insinuante, atacando e defendendo, e tem no atacante Luiz Henrique a sua grande estrela, o Palmeiras de Abel Ferreira patina em busca de uma formação ideal.

Abel Ferreira, em seus quatro anos como treinador do Palmeiras, nunca esteve tão titubeante à procura de um time que lhe dê segurança de que vai seguir vencendo tudo que disputa.

Contra o São Paulo, o Palmeiras mostrou muito mais transpiração do que inspiração. Raphael Veiga não consegue reencontrar o seu melhor futebol e isso complica e muito o rendimento da equipe.

O Botafogo quando parte ao ataque é imarcável.

Foi assim no jogo de ida contra o Palmeiras. O placar de 2 a 1 não refletiu o que foi o jogo, de amplo domínio do clube da estrela solitária.

Luiz Henrique desequilibra.

E quem desequilibra pelo lado palmeirense?

Hoje, ninguém.

Estêvão, estrela em ascensão, ainda se recupera de uma lesão e vai necessitar de tempo para voltar a ser o atacante habilidoso que mostrou que pode ser.

O Botafogo não vai repetir o futebol medroso que o Flamengo de Tite exibiu no segundo jogo da Copa do Brasil no Allianz.

O Rubro-Negro permitiu que o Palmeiras de Abel mandasse no jogo.

Foi derrotado pelo Palmeiras por 1 a 0 e só seguiu em frente na competição porque havia vencido por 2 a 0 o confronto de ida.

O Botafogo que, domingo, goleou o Flamengo por 4 a 1 pelo Brasileirão, não vai permitir que a equipe de Abel Ferreira o encurrale.

O Botafogo não é o Flamengo e muito menos o Artur Jorge é o medroso Tite.

Por isso, ou por tudo isso, o Botafogo é (muito) favorito para o confronto desta quarta-feira.

A não ser que Abel Ferreira tire do fundo do baú um inesperado e improvável plano milagroso para vencer.

O que, sinceramente, até agora não mostrou possuir.

 

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