O Palmeiras é candidato ao título brasileiro. E da Copa do Brasil. Disso, não tenho a menor dúvida. Só que ambos os campeonatos terminam no final do ano. Não agora. Estamos em agosto. Não há a obrigação de o time estar pronto neste momento. Evidentemente, que quanto menos tropeços, melhor. Mas o ápice tem que ser em dezembro.

Derrotas como a do último domingo contra o Atlético-PR vão acontecer. E fazer com que o técnico Marcelo Oliveira corrija os erros apresentados. Não é porque o Verdão vinha vencendo seus jogos que era o melhor time do mundo e também não é porque perdeu uma partida em casa que tudo está perdido.

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A troca de treinador é muitas vezes usada como muleta por dirigentes incompetentes. Ao invés de admitirem seus erros de planejamento, eles transferem a responsabilidade para os técnicos.

No caso do Santos o errado deu certo. A diretoria tem feito bobagem atrás de bobagem: desde a demissão de Enderson Moreira até a efetivação de Marcelo Fernandes. Porém, Dorival Júnior arrumou a equipe. Fixou o zagueiro Paulo Ricardo a frente da zaga e protegeu mais o frágil sistema defensivo. Na frente, a boa fase de Gabriel faz com que o santista sinta menos a ausência de Robinho. Com Dorival, o Santos não vai chegar a Libertadores do ano que vem e muito menos ganhar algum título. Mas pelo menos também não será rebaixado.

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Ronaldinho Gáucho vai ajudar o Fluminense muito mais fora, do que dentro de campo. Seu poder midiático ainda atrai torcida, audiência e patrocínio, Porém, seu poder de decisão é cada vez menor. É claro que ele tem um toque diferenciado. Mas sua condição física frágil e seu emocional voltado mais para as baladas do que para o futebol sabotam todo seu potencial.