Com 10 homens em campo, tricolor  faz 1 a 0 no Estudiantes de La Plata e renasce na Libertadores

Com 10 homens em campo, tricolor faz 1 a 0 no Estudiantes de La Plata e renasce na Libertadores

O Grêmio venceu de forma heroica o Estudiantes de  La Plata, nesta noite de terça-feira, num jogo que poderia ter vencido de maneira normal se não tivessem enfrentado as adversidades que se atravessaram em seu caminho neste jogo de vida ou morte.
 
Quis o destino, contudo,  que a mística da imortalidade tricolor se confirmasse mais uma vez neste momento difícil do mosqueteiro gaúcho, em que tudo conspirava contra sua pretensão de voltar vivo da Argentina, nessa fase de grupos da Copa Libertadores da América.
 
Desfalcado por várias lesões de titulares, o Grêmio entrou em campo para esse difícil compromisso com dois jogadores que se tornaram desafetos de sua torcida,  devido ao baixo rendimento apresentado nos jogos em que até então haviam atuado.   
 
Refiro-me a JP Galvão e Galdino. Como se isso não bastasse, o capitão Geromel, mais uma vez por problema de lesão, teve que ser substituído por Rodrigo Ely, outro atleta que a torcida tricolor tem na conta de praticar um futebol limitado para atuar na zaga tricolor.
 
Malgrado a presença desses atletas pouco confiáveis, o time de Renato se portou de forma
razoável, segurando o empate em zero a zero no primeiro tempo, voltando para a segunda etapa com mais apetite na partida, chegando a ter mais posse de bola do que o adversário.
 
Praticando um bom futebol àquela altura do jogo, o Grêmio retomou a confiança e passou a acreditar na possibilidade de alcançar a vitória salvadora que lhe daria uma sobrevida no torneio continental.
 
Essa confiança, entretanto, haveria de sofrer um sério abalo quando o meio-campista 
Villasanti, "espinha dorsal" do time, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando sua equipe com dez homens em campo para segurar os onze jogadores do poderoso adversário. 
 
Mesmo consciente de que poderia se retrancar na defesa e tentar garantir o placar igual na partida, o treinador gremista não se deixou levar por essa ideia, pois sabia que conquistar apenas 1 ponto em La Plata seria voltar para Porto Alegre "com um pé na cova", visando à permanência na disputa da Libertadores. 
 
Corajoso, resoluto e sem medo de ser feliz, Renato Portaluppi, promoveu mudanças no time com objetivo ofensivista, injetando sangue novo na equipe com a troca de Cristaldo, Galdino, Soteldo e JP Galvão pelos jovens atletas Dodi, Nathan Fernandes, Gustavo Nunes e Gustavo Martins.
 
Renato foi premiado por tal ousadia, pois num contra-ataque relâmpago os guris Gustavo Nunes e Nathan Fernandes conseguiram furar o bloqueio do time dono da casa, cabendo a este último calar a plateia do estádio Jorge Luiz Hirchi com um gol salvador, que transformou a jornada gremista numa espécie de "Batalha dos Aflitos de mangas curtas", dada a forma inusitada e inesperada como aconteceu.
 
Fale com nosso comentarista esportivo,  colunista, repórter e entrevistador Lino Tavares: jornalino@gmail.com, Celular/whatsApp (55)991763232

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