É inegável o valor da internet nas eleições presidenciais. Tanto que, nos EUA, credita-se a vitória de Donald Trump à sua atuação no Twitter, em confronto direto com a mídia tradicional que trabalhou contra ele. Quanto mais influência nas redes sociais, maiores as chances de um candidato se dar bem nas urnas.
Aqui no Brasil, o Instituto Mapa/MrPredictions acaba de revelar que Neymar é a personalidade com maior poder de influência nas redes sociais, com mais de 180 milhões de seguidores. Sozinho, Neymar tem mais poder de influência do que o dobro de todos os presidenciáveis somados. O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho é o segundo lugar na lista com quase 80 milhões de seguidores. Ronaldinho recentemente anunciou a possibilidade de disputar um cargo eleitoral.
Gravitam ao redor desse tema questões como, por exemplo, transferência de prestígio, publicidade subliminar e influência das mídias sociais no cenário eleitoral. Nenhum dos ditos “presidenciáveis”, em especial aqueles vistos como políticos tradicionais, com mandato e envolvimento com partidos, superam a marca de 10 milhões de seguidores. A única exceção é o nome de Luciano Huck, com mais de 40 milhões, mas que já era uma celebridade televisiva antes de se apresentar como político ou presidenciável. Isso pode significar que a sociedade brasileira confia nas celebridades, quer acompanhar seu dia a dia, mas não tem o mesmo interesse pelos políticos, ou vice-versa.
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