Confira a opinião de Milton Neves

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O tsunami Neymar, sacaneado por Dunga em 2010, não derruba só zagueiros.

Derrubou o rapidíssimo pipoqueiro Sandro Rosell, desmoralizou Luis Álvaro "Não Assinei Nada" de Oliveira Ribeiro, deixou Odílio Rodrigues de saia justa, deu trança-pé em Delcir Sonda e, no passado, havia "demolido" Dorival Jr.

E nessa toada, com uma má novidade por dia sobre suas venda e compra, pode cair ainda muita gente deste aparente castelo de cartas.

E com direito a sustos diários em Neymar pai, o ex-jogador comum que virou um sujeito "insaciável por dinheiro", diz Laor, a partir do momento em que virou um "Dondinho II".

Claramente Neymar pai deslumbrou geral, ao contrário do saudoso e então simplório pai de Pelé.

Tanto deslumbrou que, além de cuidar obsessivamente dos rios de dinheiro que o filho-gênio faz nascer e correr caudalosamente, andou extrapolando no mercado publicitário.

Foi quando pediu ao então diretor da Lupo que lançasse a "Cueca Neymar Pai".

O executivo Valquírio Ferreira Cabral Júnior, espantado, disse um sonoro "não".

Mas nada de errado houve nisso, apenas mico e soberba.

Como na questão dos 80 ou 90 milhões de euros que saíram dos cofres do Barcelona para pavimentar a "Rodovia" Neymar "Arantes do Nascimento", que ligou a Vila Belmiro à Catalunha.

Nada ainda prova que Neymar pai tenha sido incorreto.

Mas, cadê o dinheiro?

Doril é que não tomou e Neymar pai para mim é muito honesto, mas igualmente muito "esganado", como falamos em Minas.

E possível rastreamento determinado pelo Poder Judiciário do Brasil e da Espanha, fatalmente iluminaria as eventuais estradas vicinais que os dinheiros possam ter percorrido ou ficado.

Enquanto isso, Neymar pai, mesmo assustado e patético como na entrevista da oportuna ESPN, vai seguindo ao pé da letra o que Vinicius de Moraes decretou: "Que o amor seja infinito enquanto dure".

Assim se "apaixonou" e foi sucessivamente escanteando e "largando" (menos de sua paixão avassaladora Sandro Rosell)  os "amores" Marcelo Teixeira, Santos, Laor, Delcir Sonda, Idi Sonda (cada festona!!!) e a DIS, empresa que nele acreditou em 2009 quando Neymar era ainda uma espécie de "Neilton de hoje".

Dos cinco milhões de reais pagos pelos 40% que a família tinha dos direitos da Jóia, a "águia" Wágner Ribeiro ficou com 500 mil, em notas.

Mas você declarou tudo ao IR, né, Wágner?

Mas cuidado, Neymar pai, muito cuidado, e se tiver ainda uma ou outras más novidades para pintar contra você, antecipe-se e faça uma "auto-delação", porque tem muita gente em seu pé e a imprensa investigativa do Brasil e da Espanha é implacável.

O Poder Judiciário daqui e de lá então...

Boa sorte, Neymar pai, mas abra o olho porque você pode já estar queimando a notável marca de seu filho-gênio no sensível mercado publicitário que tão bem conheço.

Aí, Neymar-gênio teria sido mais um entre os muitos derrubados pela mais polêmica transferência da história do futebol do mundo.

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