Vítor Pereira, técnico do Timão. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Vítor Pereira, técnico do Timão. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Foi desastrosa a jornada do árbitro Christian Ferreyra na noite da última terça-feira (17). O dono do apito na Bombonera foi completamente caseiro e prejudicou demais o Corinthians contra o Boca Juniors. Primeiro, por não ter tomado atitude alguma na falta de fair play na equipe da casa quando Fábio Santos sentiu desconforto. Depois, por expulsar apenas Cantillo quando deveria ter mostrado vermelho também para Fernández na confusão generalizada do segundo tempo.  

Mas, francamente, não dá para colocar tudo na conta do apito. Vítor Pereira escalou bem o Corinthians, que jogou muito bem nos primeiros 25 minutos do confronto. Mas, na parte final da primeira metade do duelo, a equipe paulista caiu muito de rendimento, levou merecido empate com gol marcado por Benedetto e poderia muito bem ter tomado a virada ainda antes do intervalo.  

Ou seja, o técnico português tinha motivos de sobra para voltar para o gramado já com algumas alterações feitas. O que se negou a fazer e, por isso, o Alvinegro levou pressão absurda do Boca logo nos primeiros instantes da segunda etapa (ah, se não fosse Cássio…). 

Aí, quando decidiu mexer, Pereira não tomou as melhores decisões. Mudou o esquema - que, creio, não era exatamente o problema -, colocou em campo Renato Augusto - que nada de relevante fez -, Cantillo - nervoso e que mereceu a expulsão -, e Mantuan - que “passou fome”, já que a bola não chegava até ele. 

Creio que Pereira já deveria ter voltado do intervalo com Gil no lugar de Bambu, Róger Guedes na vaga de Jô ou de Mosquito e Renato Augusto assumindo a posição de Maycon, que na Bombonera fez sua pior partida desde o retorno ao Parque São Jorge. 

Mas, enfim, o pontinho garantido em Buenos Aires foi espetacular - até pelo fato de ter impedido o Boca de somar mais dois pontos - e o primeiro lugar do grupo está muito bem encaminhado. Apesar do trágico apito e das equivocadas escolhas de Vítor Pereira. 

 

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