Saiba como participar e entrar em contato com o museu

Saiba como participar e entrar em contato com o museu

O Museu Casa da Xilogravura abre inscrições para prêmios aos artistas xilógrafos atuantes no Brasil e para isso, precisam enviar nome, currículo, endereço postal, telefone e e-mail para contato. Ou se preferir, acesse o site do Museu Casa da Xilogravura clicando aqui.

O que é

Etimologicamente, a palavra xilogravura é composta por xilon, do grego, e por grafó, também do grego.

Xilon significa madeira e grafó é gravar ou escrever. Assim, xilogravura é uma gravura feita com uma matriz de madeira. Simplificando, pode-se dizer que é um processo de impressão com o uso de um carimbo de madeira.

Como se faz

Para preparar uma matriz xilográfica é preciso realizar trabalho de entalhe em um pedaço de madeira, deixando em relevo a imagem que se pretenda reproduzir. As partes altas (em relevo) receberão a tinta e transferirão a imagem para o suporte.

Geralmente as xilogravuras são impressas em papel, mas também podem ser feitas por impressão em outros tipos de suporte.

Quase sempre a impressão é feita com o emprego de tinta, que é previamente aplicada sobre a matriz. No entanto, há xilogravuras impressas sem tinta, nas quais o relevo provocado pela pressão da matriz sobre o papel é o bastante para que o observador possa distinguir a imagem.

A impressão pode ser produzida por uma prensa de rosca (de parafuso vertical), ou uma prensa de cilindros, ou até sem prensa nenhuma. Com a pressão de uma colher de pau (ou outro instrumento arredondado, liso e sem arestas) exercida no verso do papel, pode-se pressioná-lo centímetro a centímetro contra a matriz, provocando a transferência da tinta da matriz para o papel. No Oriente, em vez de colher de pau, usam para essa impressão manual de xilogravuras um instrumento que denominam baren, uma espécie de bolacha feita de um recheio firme e flexível (barbante enrolado, cartão), revestida por folha de bambu e dotada de um pegador do mesmo material. Ao que consta, no século catorze os xilógrafos europeus usavam, para exercer pressão sobre o papel, uns tampões com miolo de crina revestidos de pano.

A xilografia desdobra-se em dois tipos: xilografia ao fio e xilografia de topo.

Na xilografia ao fio, também chamada de madeira à veia ou madeira deitada, o artista, para fazer a matriz, lança mão de uma tábua, isto é, de um pedaço de madeira cujo corte se fez da copa à raiz, longitudinalmente ao tronco.

Diferentemente, na xilografia de topo, também denominada madeira em pé, não se utilizam tábuas. O xilógrafo faz a matriz entalhando na superfície de um disco de madeira obtido com o corte transversal da árvore. Ou seja, ao cortar o tronco, a lâmina da serra opera em um plano perpendicular à direção das fibras.

Maiores informações, você pode conferir nas imagens abaixo:

Foto em destaque: Reprodução/Internet

Últimas do seu time