Morreu na última terça-feira (4), aos 78 anos, Ricardo Sanchez, conhecido no mundo da comunicação como Picá. Ele, que foi discotecário da Rádio Jovem Pan e de diversas outras emissoras paulistanas, estava lutando contra sérios problemas renais.
O corpo de Picá está sendo velado nesta quarta-feira (5) no Cemitério Morumby, onde será enterrado às 16h.
Apaixonado por música e por futebol, as duas atividades estão intimamente ligadas à atividade profissional de Picá, que nasceu na capital paulista no dia 07 de fevereiro de 1947.
Ele jogava na equipe do Bangu de Santana (futebol de salão) e foi convidado para trabalhar na Rádio Record, em 1964, na função de discotecário, justamente para poder integrar o time de futebol de salão da Record.
De fato ele continuou jogando futebol, mas a atividade como discotecário foi ganhando mais espaço e ele trabalhou na Rádio Record entre 1964 e 1973.
Ele até tentou seguir carreira profissional, chegou a treinar no São Paulo sob o comando do técnico Poy, ao lado de Muricy, mas acabou não seguindo no futebol.
Corintiano fanático, Picá deixou a Record para trabalhar na Jovem Pan, a convite de Tutinha, onde permaneceu entre 1975 e 1989, também como discotecário, dos programas "É Noite Tudo Se Sabe", apresentado por Ana Maria e o "Show da Madrugada", este sem apresentador, onde ele fazia toda a seleção musical.
Também trabalhou por um ano na Philips (gravadora), na divulgação de inúmeros astros da música brasileira, entre eles Elis Regina, Caetano Veloso e Raul Seixas.
Quando saiu da Jovem Pan começou a trabalhar na Rádio USP, ficando na emissora entre 1992 e março de 2015, quando aderiu a um plano de demissão voluntária.
Aposentado, era casado com Claudete di Loreto, com quem teve duas filhas: Patrícia (médica) e Christiane (engenheira). Era avô de dois netos, ambos filhos de Patrícia: Mahteus e Raphael.