Nascido em São Paulo-SP, no bairro da Mooca, em 23 de junho de 1950, ele se destacou nas décadas de 1960 e 1970 vestindo as camisas de Ponte Preta, Fluminense, Palmeiras e Botafogo.
A notícia foi confirmada pela família ao jornalista Milton Neves.
Manfrini estava internado na capital paulista para tratar uma pneumonia decorrente de Covid-19.
Durante a internação, os médicos diagnosticaram ainda um quadro de insuficiência cardíaca, o que levou o ex-jogador a passar por dois procedimentos de cateterismo (o último na segunda-feira).
Na terça, porém, voltou a sentir falta de ar e acabou não resistindo, falecendo na manhã de hoje.
Revelado pela Ponte Preta, onde atuou entre 1968 e 1971, Manfrini viveu grande fase no Fluminense entre 1973 e 1975.
No Tricolor carioca, foi artilheiro do Campeonato Carioca em sua primeira temporada, com 13 gols (um deles na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, no Maracanã, que garantiu o título estadual sob forte chuva).
Ali conviveu com grandes nomes, como Rivellino e Carlos Alberto Pintinho, e assumiu o papel de substituto de Samarone, embora jamais tenha escondido a frustração por não ter sido convocado por Zagallo para a Copa do Mundo de 1974.
Manfrini teve ainda uma passagem relâmpago e extremamente eficiente pelo Palmeiras em 1973: foram quatro jogos, quatro gols e quatro vitórias (média perfeita registrada pelo Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
Encerraria sua trajetória nos grandes clubes defendendo o Botafogo entre 1976 e 1979.
Casado com Marlene, Manfrini deixa dois filhos, José Antônio (que mora na Irlanda e está a caminho do Brasil para acompanhar as cerimônias fúnebres) e Maria Eugênia.
O velório será realizado amanhã, a partir das 10h, no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.
Amigos reunidos no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para uma homenagem a Manfrini. Em pé, da esquerda para a direita: Jorge Vitório, Silveira, Marco Aurélio, Duque e Dionísio, o `Bode Atômico´. Agachados: Marquinhos, Zé Roberto, Rubens Galaxe, Jeremias e Manfrini. Foto enviada por Emílio A. Duva, do site Net-Flu
Em pé, da esquerda para a direita: Luizinho Lemos, Dudu, Eurico, Ademir da Guia (ligeiramente curvado), Zé Carlos, Polaco, um primo de César Maluco e Luizinho Lemos, Ronaldo Drummond, Nicola Racciopi (parcialmente encoberto), Raul Marcel e Manfrini (com uma impecável calça de Tergal). Agachados: Pio, Celsinho (reserva de Zeca), Fedato, João Carlos e Luis Pereira. Foto: arquivo pessoal de Polaco
Foto raríssima da Ponte Preta disputando o Torneio Integração, em Goiânia. À época o Serra Dourada ainda não existia (foi inaugurado em 1975), portanto, a partida foi disputada em outro estádio. Em pé, da esquerda para a direita: Samuel, Waldir Peres, Valdir Vicente, Serginho, Nelsinho Baptista e Santos. Agachados: Adilson, Manfrini, Pedro Paulo, Mosca e Tuta. Foto: arquivo pessoal de Pedro Paulo
Manhã fria na capital paulistana durante o jogo de entrega de faixas à equipe da SDR, vencedora de mais um Desafio ao Galo. O segundo em pé, da esquerda para a direita é Écio Pasca. O sexto agachado, de uniforme laranja, é Manfrini. Atrás, à direita, a torre da igreja Santuário das Almas, na Rua Guaporé. Foto: Sarkis
Da esquerda para a direita, Manfrini é o quarto. Foto: Sarkis
Da esquerda para a direita, Manfrini é o segundo em pé. Foto: Sarkis
Da esquerda para a direita, em pé encontramos Manfrini (o quinto) com óculos de sol. Foto: Sarkis
O Flu, todo de branco, no Maracanã. Em pé, da esquerda para a direita: Félix, Toninho, Carlos Alberto Pintinho, Bruñel, Assis e Marco Antonio. Agachados: Marquinhos, Kléber, Dionísio, Manfrini e Lula. Reprodução da Revista Placar, enviada por Walter Roberto Peres
Em 1981, a equipe campeã do torneio, disputado no campo do CMTC Clube, na avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Em destaque, em pé, está Écio Pasca. Os dois agachados, da esquerda para a direita são Luis Fernando Abichabki e Manfrini
A equipe que venceu o Desafio ao Galo em 1980 e 1981 posa para a foto com a faixa de campeã. O segundo em pé, da esquerda para a direita é Écio Pasca e o sexto agachado é Manfrini
Manfrini é o terceiro, da direita para à esquerda, acompanhando o finalzinho do jogo de seu time, no Desafio ao Galo, em 1981
No Desafio ao Galo, torneio de futebol amador disputado no Campo do CMTC Clube, na av.Cruzeiro do Sul, zona norte de São Paulo. As partidas eram transmitidas ao vivo pela Rede Record. Em pé, o segundo, da esquerda para a direita é Luis Fernando Abichabki e o terceiro agachado é Manfrini
No Desafio ao Galo, Manfrini, à esquerda, com um companheiro de time. As manhãs de domingo eram deliciosas com os jogos das equipes amadoras de São Paulo no Desafio ao Galo
Neste jogo de 1971 entre Portuguesa de Desportos e Ponte Preta houve muita confusão. O técnico João Avelino aparece sendo contido por Marinho Peres. Da esquerda para a direita: Manfrini, Basílio, o árbitro Romualdo Arpi Filho, Santos, João Avelino, Marinho Peres, Cabinho e Fogueira. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar
Em pé, os dois primeiros são Waldir Peres e Henrique. Teodoro é o quarto, seguido por Alan, Wilson Quiqueto, Ailton Lira, Santos (ou Santinho) e Nelsinho Batista. Os dois últimos são Samuel e Araújo. Agachados: o terceiro é Adílson, seguido de Nelson Jacaré, Dicá e Manfrini. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar
A equipe que disputou a Taça de Prata, em 1970. Em pé: Teodoro, Wilson, Samuel, Dagoberto, Nelsinho Baptista e Santos. Agachados: Ditinho, Dicá, Manfrini, Roberto Pinto e Adílson. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na "Revista Manchete"
Ponte Preta x Ferroviária nos anos 70. À esquerda vemos Bebeto. Disputando a bola, vemos Manfrini, da Ponte, e Mariani, da Ferrinha.
Em pé: Félix, Toninho, Edinho, Silveira, Zé Mário e Marco Antonio. Agachados: Búfalo Gil, Kléber, Manfrini, Rivellino e Zé Roberto.
Em pé, da esquerda para a direita, vemos: Félix, Toninho, Pintinho, Silveira, Assis e Marco Antônio. Agachados: Rubens Galaxie, Cléber, Dionísio, Manfrini e Lula. A foto, da Revista Manchete, foi enviada por Walter Roberto Peres.
Em pé, da esquerda para a direita: Murilo, Manicera, Marco Aurélio, Onça, Carlinhos e Paulo Henrique. Agachados: Luís Carlos, Liminha, César Maluco, Fio Maravilha e Rodrigues Neto. A foto é do site Fla-Estatística
Manfrini nasceu em São Paulo e detestava se concentrar. Aqui, vemos o ex-jogador com a camisa da Ponte Preta no início da década de 1970
Com os seguintes atletas: em pé Teodoro, Wilson, Samuel, Araújo, Nélson e Santos; agachados Alan, Dicá, Manfrini, Roberto Pinto e Ézio
Em pé: Teodoro, Wilson Quiqueto, Samuel, Henrique, Nelsinho Baptista e Santos. Agachados: Alan, Dicá, Manfrini, Roberto Pinto e Ézio.
Os jogadores da Ponte Preta, retratados nesse cartaz. A equipe de Campinas foi campeã invicta da 1ª Divisão em 1969.
Com a camisa branca do Botafogo durante clássico contra o Fluminense em 1978
Correndo no Maracanã com a camisa do Botafogo. Por sinal, quando defendeu o alvinegro, na década de 1970, o ex-jogador já sentiu os efeitos da estiagem de títulos, que durou 21 anos e só terminou em 1989
Atualmente Manfrini mora em São Paulo e é empresário no ramo gráfico.
Na Ponte Preta, jogou ao lado de Dicá e Roberto Pinto.
Veja Manfrini em seu escritório
Veja o excelente Mário Sérgio em sua época de Botafogo carioca. Em pé: Ubirajara, Miranda, Osmar, Carbone, Nilson Andrade e China. Agachados: massagista Toncinho, Mazinho, Ademir, Nilson Dias, Manfrini e Mário Sérgio.
Carlinhos e Manfrini (dir): companheiros de Ponte Preta.
Dois momentos de Manfrini
Então no Flu, em 1973. Foto: Revista do Fluminense, edição 161, de março/abril de 1973
Em maio de 2022, Carlos Alberto Spina (ex-Matsubara) e Manfrini, na zona leste de São Paulo. Foto: arquivo pessoal de Carlos Alberto Spina
Em 1977, então pelo Botafogo. Foto: Revista Placar
Em 6 de dezembro de 2019, de braços dados com a esposa Marlene no dia do casamento da filha Maria Eugênia. Foto arquivo pessoal de Marlene Monfrini
André Castro, Manfrini e Roberto Diogo em 2019. Foto: arquivo pessoal de Roberto Diogo
Manfrini é o último da esquerda para a direita, com amigos em 2020
Em 18 de outubro de 1970, confronto entre Corinthians e Ponte Preta no Parque Antártica, válido pelo Robertão O Corinthians venceu por 1 a 0, gol de Aladim. Da esquerda para a direita: Ditão, Nélson Jacaré, Manfrini e Luiz Carlos Galter. Foto: arquivo pessoal de Nélson Jacaré
Carbone e Manfrini disputam bola em um Botafogo x Fluminense na década de 70. Foto: Revista Placar
Paulo César Caju, Gil e Manfrini, em 2015. Foto: arquivo pessoal de Gil
Time do Botafogo de 1979, em pé da esquerda para a direita: Ubirajara, Miranda, Nilson Dias, Osmar, Carbone e Luisinho Rangel- agachados: Rubens Niolca, Ademir Vicente, Nei Dias, Manfrini e Mario Sérgio. Foto: reprodução
Fluminense x Botafogo. Da esquerda para a direita, em pé: Félix, Toninho Baiano, Edinho, Silveira, Zé Mário e Marco Antonio. Agachados: Gil, Kleber, Manfrini, Rivellino e Zé Roberto