Morre Dario Alegria, marcante atacante do Palmeiras nos anos 60
Morre Dario Alegria, marcante atacante do Palmeiras nos anos 60
Por Redação Terceiro Tempo - 10/10/2021 10:12
Morreu na noite do último sábado (9), na cidade de Paracatu-MG, Dario Alegria, marcante atacante do Palmeiras nos anos 60. Dario, que vivia na cidade da região noroeste de Minas, foi vítima de um AVC.
Dario era primo distante do ministro Joaquim Barbosa, que se tornou ainda mais conhecido pelos brasileiros por ser relator da CPI do Mensalão, em 2012.
Ele que se destacou jogando pelo Palmeiras, nos anos 60, guardava com carinho na lembrança a grande atuação que teve contra o Santos de Pelé e companhia no dia 17 de dezembro de 1965. "Fiz três gols e o Palmeiras venceu por 5 a 1", contava Dario Alegria.
Além do Palmeiras, o atacante defendeu o Fluminense, o Flamengo, o América Mineiro (onde começou a carreira), o Monterrey (México), o Botafogo de Ribeirão Preto (SP), o CEUB (DF), a Caldense (MG), o Vila Nova (MG) e o Olaria. Também chegou a ser convocado para defender a seleção mineira.
Além da goleada sobre o time de Pelé, Dario Alegria destacava outro fato marcante em sua carreira, envolvendo o lendário Djalma Santos. "Quando ganhei o primeiro bicho pela vitória contra o São Paulo (fiz também três gols). Mandei uma geladeira para Paracatu. Para enviar a geladeira o Djalma Santos disse que teria de ser de avião e de pára-quedas, pois Paracatu não tinha estrada", dizia (risos).
Jurandir Dario Gouveia Damasceno, o Dario Alegria, nasceu no dia 5 de março de 1944 em Paracatu (MG), onde morava no bairro de Santana. Os principais títulos conquistados na carreira de jogador foram: Campeão do Rio-São Paulo de 1965; Paulista de 1966; Robertão de 67; Torneio Internacional IV Centenário da Guanabara; Carioca de 1969 e Mineiro de 71.
Teve também um momento marcante no dia 7 de setembro de 1965, no segundo jogo da história do Mineirão, quando o Palmeiras, representando sozinho a seleção brasileira, goleou a seleção do Uruguai por 3 a 0, gols de Servílio, Tupanzinho e Germano. Dario ficou na reserva, ao lado de Picasso, Santo, Germano, Zequinha e Gildo. O técnico foi Filpo Nuñez e o Palmeiras-CBD ganhou jogando com: Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupanzinho e Rinaldo.