Presidente tricolor joga contra o próprio clube e nem parece ser um apaixonado pelo São Paulo

Presidente tricolor joga contra o próprio clube e nem parece ser um apaixonado pelo São Paulo

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Farei aqui o papel do popular "advogado do Diabo?, admito... No entanto quero perguntar, sobretudo aos são-paulinos, quem eles acham que deva ser demitido do Morumbi nesta queda de braço entre Juvenal Juvêncio, presidente tricolor, e Emerson Leão, atual técnico da equipe?

Pergunto, pois o que temos visto no atual Tricolor é uma rixa entre o mandatário são-paulino e o treinador, numa verdadeira queda de braço que só não tem um fim imediato, com a demissão do treinador, pois existe uma multa contratual em vigor e o clube está num momento decisivo da Copa do Brasil. Caso contrário, Leão já teria recebido o cartão vermelho da diretoria.

A gestão de Juvenal Juvêncio é uma tragédia à frente do São Paulo. Se num primeiro momento foi vitoriosa, agora se tornou trágica. Mais vergonhosa que a perpetuação de Juvenal no poder só os resultados, que realmente têm jogado o Tricolor num segundo escalão entre os chamados clubes de ponta do país.

O torcedor, por mais passional que seja, sabe diferenciar o bem do mal. No caso do atual São Paulo tenho certeza que a maioria tricolor optaria por ficar ao lado de Leão e a favor da demissão do presidente ou pediria a cabeça de ambos. Apoiar Juvenal e optar apenas pela demissão de Leão, acredito que nenhum torcedor em sã consciência faria isso.

O São Paulo vive um momento negro em sua história. O Tricolor é um dos principais clubes do país, o maior ganhador de títulos internacionais, ao lado do Santos, mas vive uma estiagem de conquistas que não combina com sua grandeza. E isso se deve à virada de mesa imposta por Juvenal Juvêncio e sua trupe dentro do Morumbi. O atual presidente tricolor mudou o estatuto para favorecer sua permanência no cargo, amordaçou a oposição e isso se tornou um tiro no pé de todos os são-paulinos.

O passado condenou os clubes e dirigentes que usaram do mesmo artifício para se perpetuar no poder. O Santos amargou longa estiagem de títulos durante a gestão de Marcelo Teixeira na Vila Belmiro. Saiu da fila ainda com o ex-presidente, é verdade, mas mesmo assim os dissabores foram bem maiores que as alegrias. Fora o rombo financeiro que Teixeira é acusado de ter deixado no clube, chamado de "herança maldita? por conselheiros e pelos atuais mandatários santistas.

O rival Corinthians também pagou um preço muito caro por manter Alberto Dualib por tanto tempo no cargo de presidente no Parque São Jorge. Se por um lado Dualib foi o dirigente que mais títulos ganhou à frente do Alvinegro, o fim de sua passagem pelo clube culminou com o rebaixamento do time para a Segunda Divisão nacional, num dos momentos mais tristes e vergonhosos na história do time do povo.

A perpetuação de Juvenal Juvêncio no poder é a prova de que os dirigentes não aprendem com os erros. Caso fosse o contrário, Santos e Corinthians, só para citar alguns rivais, já serviriam de exemplo para que o presidente tricolor entendesse que sua gestão é maléfica ao São Paulo e sua saída é melhor para o clube.

Sustento, inclusive, que Juvenal não seja nem são-paulino. Que amor é esse que, em nome da vaidade, maltrata e vê o clube patinar, manchando seu passado de glórias, e não recua para o bem da instituição? Juvenal seria um corintiano infiltrado na presidência tricolor? Eu não duvido disso, hein! E vocês, o que acham? Opinem!

@CowboySL

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