Quando o Brasil fez 1x0, com Jonas, logo aos 2 minutos, pensamos todos que seria mais uma goleada, como sempre fizemos nos confrontos com o Panamá.
Na transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno e o comentarista Casagrande tentaram mostrar ao telespectador algo que evidentemente não estava acontecendo dentro de campo:
“O placar é o que menos interessa. O mais importante é que o time está jogando bem”, dizia Casagrande.
Em primeiro lugar vamos deixar claro que o Panamá é muito mais conhecido como paraíso fiscal para estruturas corporativas do que como uma potência do futebol. Eles jogaram pra valer, fizeram duas dúzias de faltas, mas não nos ameaçaram.
Serviu como teste? Por falta de opções, sim. O Panamá, que no meio de semana empatou sem gols com a Venezuela em outro amistoso, também disputará a Copa América e está no grupo D, juntamente com Bolívia, Chile e Argentina.
O Brasil, você sabe, está no grupo B, ao lado de Peru, Haiti e Equador, com quem estréia no próximo sábado, as 11 da noite.
Até lá, não dará mais tempo de fazer amistosos, mas você pode ir se acostumando com os elogios dos comentaristas da TV. É uma forma de tentar turbinar a audiência. A grande verdade é que a seleção brasileira é, talvez, a única da América do Sul que ainda está buscando respostas e soluções.
Dunga às vezes passa a impressão de que não sabe o que faz, nem o que quer. Isso a Globo não fala.
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