Tricolor perde por 1 a 0 para o time baiano. Inter bate o Avaí por 2 a 0 com mais um de Guerrero

Tricolor perde por 1 a 0 para o time baiano. Inter bate o Avaí por 2 a 0 com mais um de Guerrero

Nada pode ser mais humilhante para uma torcida do que ter que torcer pelo maior rival num jogo de campeonato, para que seu time não caia em desgraça na competição em razão de má campanha que venha fazendo. 
 
A torcida gremista sentiu isso na pela pela segunda vez, nessa 7ª rodada do Brasileirão, tendo que torcer de novo por vitória colorada sobre um dos concorrentes de seu clube nessa luta titânica para escapar da zona de rebaixamento. 
 
A primeira vez foi quando o Internacional venceu o CSA  no Beira-Rio, permitindo ao rival tricolor passar uma noite fora do Z-4, algo que o Grêmio desperdiçou no jogo seguinte, perdendo para o Ceará em Fortaleza. 
 
Neste domingo, em jogo válido pela 7ª rodada do Brasileirão, o time de Odair Hellmann evitou que o time de Renato Portaluppi caísse para a penúltimo colocação na tabela, ou seja a vice-lanterna, ao derrotar o Avaí no Beira-Rio pelo marcador de 2 a 0.
 
Se o Grêmio tivesse feito sua parte vencendo o Bahia em Salvador, hoje estaria fora da zona de rebaixamento, em razão da combinação dos resultado negativos de vários clubes que lhe estão à frente, como o CSA, Fluminense, Cruzeiro, Fortaleza e Chapecoense. 
 
Mas isso não aconteceu, o tricolor gaúcho perdeu de 1 a 0 para a equipe treinada por Roger Machado, escancarando aos olhos de sua torcida aquela indefinição de time que tem se repetido a cada jogo, nessas primeiras rodadas do certame nacional. 
 
O único setor gremista que se mantém relativamente estável é o defensivo, já que as ausências de Kannemann e Cortez têm sido compensadas quase na medida pelo bom desempenho de Rodrigues e Juninho Capixaba. 
 
Já do meio de campo para diante, está ficando cada vez mais difícil saber quem é titular e quem é reserva nesse time do Grêmio.
 
Exceto Maicon e Michel, no setor intermediário, e Everton, na linha ofensiva, os demais jogadores ora disponíveis têm entrado em campo como atletas experimentais sem permanência garantida até o final do jogo, podendo serem substituídos com naturalidade, caso não rendam o que deles era esperado pelo treinador. 
 
Nesse grupo incluem-se Thaciano, Jean Pyerre, Montoya, Diego Tardelli, Felipe Vizeu e André, este último quase tendo conquistado a titularidade no comando do ataque gremista, chance que desperdiçou devido às fracas atuações nos últimos confrontos, com a agravante de errar cobranças de pênaltis. 
 
Aliás por falar nisso, já está passando da hora de Renato cobrar da diretoria do Grêmio a contratação de um centroavante de ofício, um homem gol que possa ao menos ser comparado a Guerrero, titular do Inter na posição, ora causando inveja à torcida do arquirrival, pelos gols que tem marcado com a camisa colorada. 
 
Mesmo que o Grêmio esteja marcando passo na Zona de Rebaixamento, eu diria que a questão que mais deixa apreensiva sua torcida, nesse momento de maré baixa, está diretamente relacionada ao fraco rendimento do time, que vem praticando um futebol muito aquém das expectativas.
 
Aquele Grêmio confiável de jornadas recentes, cuja torcida estufava o peito e bradava aos quatro ventos a tão decantada imortalidade tricolor, sumiu do cenário futebolístico brasileiro na temporada de 2019. 
 
Por um lado, isso se deve aos desfalques decorrentes de lesões e à saída dos jogadores negociados. Por outro, à falta de convicção do técnico Renato, que parece um tanto perdido na escalação do time, sem saber exatamente quais são os homens certos para os lugares certos em diversos setores da equipe. 
 
Relativamente à posição ora ocupada pelo Grêmio no Z-4 , embora constrangedora, não  se constitui ainda em algo desesperador capaz de configurar uma ameça de eventual rebaixamento do tricolor dos Pampas.  
 
A tese se sustenta no fato de que é muito escassa a margem de pontos dos diversos clubes que estão acima do Grêmio na tabela, fora da zona de rebaixamento. 
 
Para deixar o Z-4 na próxima rodada, o tricolor precisará apenas vencer seu compromisso diante do Fortaleza, em Caxias do Sul, e torcer para que o CSA e pelo menos um dos outros três clubes que lhe estão logo à frente (Fluminense, Cruzeiro ou Chapecoense) não vençam seus próximos compromissos. 
 
Do ponto de vista psicológico seria deveras importante, tanto para o elenco gremista quanto para sua entusiástica torcida, passar a temporada de recesso do Brasileirão, motivada pela disputada Copa América, fora da zona de rebaixamento.
 
Ficar livre desse desconforto, durante a paralisação dos jogos do campeonato, representaria  um condicionamento emocional mais favorável para que Renato Portaluppi e seus comandados aproveitem o ensejo no sentido de  reencontrar o padrão de jogo ideal.    
 
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Foto:  S.C. Internacional
 

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