"Tudo está parado por aí, esperando uma palavra..."

Assim começa "Tudo está parado", música do queridão Humberto Gessinger, um dos cinco favoritos na minha playlist eterna da música. 

Ele está no meu time de futsal musical, ao lado do Kleiton, do Kledir, do Nei Lisboa e do Vitor Ramil.

Os caras que fizeram e fazem a trilha sonora da minha vida.

Meu time gaúcho da música...

A turma do paralelo 30...

Até transar com uma guria ao som de "Paixão", de K&K, eu já transei... Um fremir perfeito.

A letra de "Tudo está parado" coaduna-se perfeitamente ao nossos atuais dias amargos.

Gaúcho não liga muito pra amargor.

O chimarrão que o diga...

Mas, hoje, sem o "toma lá dá cá" da cuia...

Sim, quase tudo está parado.

Mas...

Era na pausa da respiração que a Hortência buscava a concentração necessária para acertar o lance livre, não é mesmo?

Quando o piloto freia o carro na última "perna" do "S" do Senna e sobe as marchas, é hora de acelerar a pleno ainda na Curva do Sol, para ganhar a Reta Oposta de Interlagos...

É quando o carro para nos boxes, e troca os quatro pneus, que volta ainda mais rápido para a pista, com a borracha renovada.

No fundo, talvez, era mesmo uma pausa aquilo que todos nós estávamos precisando.

Claro, é dolorida, mas para aqueles que souberem tirar lições, pode ser uma boa oportunidade.

Outro dia, revendo o filme sobre a vida do iluminado e saudoso Chico Xavier, ele (brilhantemente interpretado pelo também saudoso Nelson Xavier) despejou mel em uma frase, de que "não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, mas que podemos recomeçar e fazer um novo fim".

Quase tudo está parado, mas voltará a andar.

ABAIXO, "TUDO ESTÁ PARADO", COM HUMBERTO GESSINGER.

    

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