Lateral-esquerdo do Timão condenou os episódios de violência via redes sociais. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

Lateral-esquerdo do Timão condenou os episódios de violência via redes sociais. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

As ameaças a jogadores do Corinthians via redes sociais se tornaram recorrentes e geraram grande preocupação. Na última quarta-feira (1), o meia-atacante Willian registrou um Boletim de Ocorrência por conta de ameaças e semanas antes, após a derrota para o Always Ready na Bolívia, pela Libertaodres, outros atletas já tinham sofrido com isso.

Um dos principais líderes do elenco, o lateral-esquerdo Fábio Santos se manifestou sobre o assunto. Destacando a importância de se afastar das redes especialmente em momentos de derrota, o jogador condenou os episódios de ameaças.

“É um assunto delicado. Em 2003 não existia esse tipo de coisa, então para eu aceitar isso é mais fácil. Dificilmente mexo em rede social quando perde. E é o que eu falo para os meninos. Não acreditem em tudo que você lê, você não é tão bom assim e você não é tão ruim assim. Tentar evitar ao máximo isso”, disse Fábio Santos em entrevista ao GE.

“Mas não podemos achar normal e aceitar esse tipo de ameaça. Eu vi a atitude do Willian, do Cássio, corajosa, para ver se conseguimos acabar por uma vez por todas com esse tipo de cobrança. Esse caminho que estamos seguindo não é bacana, não. Estamos nos aproximando de uma tragédia, e não é o que queremos que aconteça”, completou o experiente lateral-esquerdo.

Fábio Santos ainda comentou a situação de Roger Guedes no Timão. O lateral se aproximou bastante do atacante recentemente e tratou de colocar no passado os desentendimentos do companheiro com o técnico Vítor Pereira.

“Esse é meu filho adotivo (risos). Já me deu mais trabalho, hoje não está dando muito, não. Ele era muito novo antes. Mas problema em si, eu encaro com naturalidade, nunca deixo maior do que realmente é”, disse.

“É o que eu falo. Se ele não quisesse ter abraçado o Vítor, é do jogo. No outro dia nos falamos e vamos embora. Ninguém é máquina. Você sai puto de um jogo porque jogou mal ou o treinador te tirou, e é obrigado a abraçar todo mundo? Têm vezes que brigo com minha mulher e chego em casa sem dar boa noite”, completou.

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