Carro do time de Maranello foi exibido no palco de um teatro italiano. Foto: Reprodução

Carro do time de Maranello foi exibido no palco de um teatro italiano. Foto: Reprodução

A Ferrari apresentou nesta terça-feira (11), em evento realizado no Teatro Romolo Valli, em Reggio Emilia. próximo à sua sede, em Maranello, o carro com o qual tentará quebrar o jejum de títulos que dura desde a temporada de 2007, ano em que o finlandês Kimi Raikkonen (atualmente na Alfa Romeo) foi o campeão, superando os favoritos da McLaren (Fernando Alonso e Lewis Hamilton). Entre os construtores, a Ferrari foi campeã pela última vez em 2008, com sua dupla Raikkonen e Massa.

A apresentação foi transmitida ao vivo pelo site oficial da Ferrari e também por meio de suas redes sociais, tendo início com uma violinista, um maestro e um coral no palco do teatro italiano. Em seguida foi a vez de Silvia Hoffer (assessora de imprensa da Ferrari) e o ex-piloto Marc Gené, atual embaixador da Ferrari, fazerem as honras da casa.

O CEO da Ferrari, Louis Camilleri e o chefe do time na F1, Mattia Binotto, também falaram antes do carro finalmente ganhar os holofotes avermelhados.

Bailarinos também se apresentaram e, enquanto isso acontecia, o vídeo exibia Sebastian Vettel e Charles Leclerc vestindo seus macacões, intuindo que seria assim que eles estaríam trajados quando o carro fosse mostrado pela primeira vez, mas eles apareceram engravatados, com costumes personalizados da Ferrari.

O modelo, batizado de SF1000, alusivo aos 1000 GPs que a Ferrari completará em 2020 na Fórmula 1 (hoje ela tem oficialmente 991 GPs disputados), não apresenta grandes novidades aparentes em relação à SF90, utilizada no Mundial do ano passado, afinal, sem mudanças no regulamento, os projetistas e engenheiros ficaram limitados a evoluções tanto mecânicas quanto aerodinâmicas. 

Porém, um dos pontos fracos do modelo de 2019, a pouca aderência traseira, deve ter sido alvo de muitas horas de trabalho dos técnicos do time escarlate. Se este aspecto tiver melhorado, a Scuderia Rossa pode ter melhores perspectivas neste ano.

A SF1000 apareceu com o número 5 (de Vettel) no bico e o 16 (de Leclerc) na barbatana contígua à tomada de ar, grafias com um quê de retrô, remetendo à decada de 1970. Foi o tetracampeão Sebastian Vettel o primeiro dos pilotos do time de Maranello a falar sobre o carro, seguido pelo monegasco Charles Leclerc.

Sebastian Vettel, Charles Leclerc, Marc Gené, Silvia Hoffer e Mattia Binotto durante a apresentação da SF1000. Foto: Reprodução

A SF1000 no palco do Teatro de Reggio Emilia no momento em que 50 mil pessoas acompanhavam a transmissão ao vivo pelo Facebook. Foto: Reprodução

 

Marc Gené (embaixador da Ferrari), Sebastian Vettel, Mattia Binotto e Charles Leclerc. Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari

A FERRARI NA TEMPORADA PASSADA...

Em 2019, sem chances de bater a Mercedes, a Ferrari precisou se contentar com o vice-campeonato de construtores. A Mercedes marcou 739 pontos, com o campeão Hamilton (413) e o vice Bottas (326). O time italiano chegou aos 504, com Leclerc (264) e Vettel (240).

Leclerc, em seu ano de estreia pela Ferrari, coqnuistou sete poles e venceu dois GPs (Bélgica e Itália). Vettel não fez nenhuma pole e venceu um único GP, o de Singapura.

OUTROS CARROS

Ainda nesta semana, mais cinco novos carros serão apresentados. Na quarta-feira (12) será a vez da Red Bull e da Renault. A McLaren mostra seu modelo na quinta-feira (13) e, por fim, Mercedes e Alpha-Tauri (ex-Toro Rosso), que divulgam seus monopostos na sexta-feira (14).

Na semana seguinte, as demais equipes apresentam seus novos carros: Racing Point e Williams (dia 17) e Hass e Alfa Romeo no dia 18.

PRÉ-TEMPORADA E ABERTURA DO CAMPEONATO

Duas baterias, de três dias cada, acontecem nas duas próximas semanas, entre os dias 19 e 21 e 26 e 29. A abertura do Mundial será em 15 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne, que no ano passado teve amplo domínio da Mercedes, com vitórria de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton (o pole) terminando em segundo lugar. Max Verstappen (Red Bull) completou o pódio.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) programou 22 GPs para a temporada deste ano, mas a etapa chinesa está francamente ameaçada devido ao novo coronavírus, que já levou mais de mil pessoas a óbito em território chinês.

 



   

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