Paulo Paixão era o preparador físico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Em entrevista à DW, ele relata que os adversários perderam o respeito pelo Brasil, quando Neymar ficou fora de combate.

"Tudo o que aconteceu depois daquele episódio, da covardia que aquele lateral-direito [Zúñiga, da Colômbia] fez com ele, foi a causa de termos perdido os outros jogos. Se você perde a sua maior referência técnica, ninguém te respeita. A partir dali, ninguém mais respeitou o Brasil. Eu queria ver se [os alemães] teriam vindo para cima se o Neymar estivesse em campo. Se o menino estivesse jogando, seria tudo diferente", disse Paulo Paixão.

"Você não pode entrar em campo sem o seu maior ídolo, sem o seu maior astro, sem a sua maior referência técnica e não ter uma preocupação. Sempre tem. Então, por tudo isso é que eu entendo que a ausência dele causou todo esse processo", completou o preparador físico.

Paulo lembra dos torcedores chorando no estádio. "Observei. E, por dentro, estava chorando com elas. Como depois chorei, individualmente", finalizou.

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