Endrick, Vini Júnior e Rodrygo, companheiros na seleção e, em breve, no Real. Foto: Joilson Marconne / CBF

Endrick, Vini Júnior e Rodrygo, companheiros na seleção e, em breve, no Real. Foto: Joilson Marconne / CBF

Imagens mostram a chegada de Endrick à Granja Comary, para os dois jogos das Eliminatórias Sul Americanas, contra a Colômbia, 16/11, e Argentina, 21/11.

Chegou confiante.

Não poderia ser diferente. 

Está arrebentando no Palmeiras.

Chamou a responsabilidade na virada sobre o Botafogo, no Rio, 4 a 3.

 “Dá a bola em mim”, foi o que gritou para seus companheiros de time, todos bem mais velhos do que ele, que tem apenas 17 anos.

Dezessete anos, com maturidade esportiva de trinta. 

Corpo feito. Está forte. 

Como um touro.

Elevou o nível de rendimento do Palmeiras depois que foi fixado entre os titulares. Abel Ferreira teve de se render ao seu talento e o colocou para jogar.

Deveria ter feito isso antes.

O treinador português relutou em dar a camisa de titular para o garoto. Por causa disso, afirmo, sem medo de errar, o Palmeiras foi eliminado nas semifinais da Copa Libertadores da América, no Allianz Parque pelo Boca Juniors, que tem um time apenas guerreiro.

Sem criatividade alguma, os argentinos não foram rivais à altura para o Fluminense, que ficou com o título da competição.

Abel Ferreira teria de ser cobrado pela teimosia.

Mas não será.

Os oito títulos que ganhou pelo Palmeiras lhe dão carta branca para cometer tal aberração.

Não deveria ser assim.

Mas é.

Ouso afirmar que Abel Ferreira demorou tanto para fixar Endrick entre os titulares porque não queria comprar briga com os mais experientes do time.

Há quem afirme que jogadores experientes costumam apoiar os novatos. 

Nem sempre.

No futebol ninguém gosta de dar brecha para a concorrência.

Principalmente se o concorrente tiver o talento e a força de um Endrick.

E técnico nenhum quer arrumar confusão com os mais experientes do time.

É assim no clube e também na Seleção Brasileira.

Por tudo isso, antecipo.

De nada vai adiantar Fernando Diniz ter convocado Endrick, se não o escalar como titular.

O garoto tem de jogar.

E desde o início do jogo.

Nos minutos finais, não serve.

Endrick desde o início será o alento que a modorrenta Seleção Brasileira dos nossos tempos precisa.

Oremos.

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