Em 1942, o Vasco da Gama sofria com o incomodo jejum de cinco anos sem a conquista de um título sequer. Foi então que, surgia na presidência a solução que decretaria fim aos tempos de seca vascaíno. Cyro Aranha chegou com propostas inovadores e de longo prazo, mas que futuramente se transformariam na mais vitoriosa época de títulos do Gigante da Colina, conhecida como “Expresso da Vitória”.

A principio, Aranha ordenou a contratação de somente jogadores jovens. Foi assim que chegaram o goleiro Barbosa, o atacante Ademir de Menezes, os meias Jair Rosa Pinto, Lelé, Isaías, Eli do Amparo e Djalma e o ponta Chico, atletas que marcaram essa geração comandados pelo técnico uruguaio Ondino Vieira.

Entre os anos de 1942 a 1952, o Vasco levantou as seguintes taças: 1944 - Campeão do Torneio Relâmpago e Campeão do Torneio Municipal; 1945 - Bi-Campeão do Torneio Municipal e Campeão do Campeonato Carioca invicto; 1946 - Campeão do Torneio Relâmpago e Tri-Campeão do Torneio Municipal; 1947 - Tetra-Campeão do Torneio Municipal e Campeão do Campeonato Carioca invicto; 1948 - Campeão do Campeonato Sul-Americano de Campeões; 1949 - Campeão do Campeonato Carioca invicto; 1950 - Bi-Campeão do Campeonato Carioca; 1952 - Campeão do Campeonato Carioca; 1953 - Campeão do Torneio Internacional Rivadávia Corrêa Meier.

E hoje, dia 9 de março, completa-se 24 anos da morte de um dos líderes dessa fantástica equipe que entrou para a história. Polivalente, Eli do Amparo atuava como volante e lateral. No Vasco, Eli jogou de 1943 a 1954 formando a famosa linha média Eli, Danilo e Jorge. Os três eram carinhosamente chamados pela torcida vascaína de Feijão, Arroz e Carne-Seca. Ele nasceu no dia 14 de maio de 1921 em Paracambi, Rio de Janeiro e faleceu na sua cidade natal em 9 de março de 1991.

Símbolo do esquadrão cruzmaltino, vestiu também as camisas de Canto do Rio e Sport Recife. No clube pernambucano levantou os títulos regionais de 1953 e 1955. Chegou a defender a Seleção Brasileira e disputou uma Copa do Mundo, a de 1950. Perdeu este Mundial em casa, mas foi campeão Pan-Americano de 1952, no Chile.

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Abaixo na galeria, veja fotos do glorioso “Expresso da Vitória”: