Líder Botafogo, eliminado pelo Bahia, dá adeus ao milionário torneio brasileiro. Foto: Divulgação

Líder Botafogo, eliminado pelo Bahia, dá adeus ao milionário torneio brasileiro. Foto: Divulgação

Lino Tavares

Os jogos de volta das Oitavas de Final da Copa do Brasil premiaram 7 clubes grandes de capitais brasileiras e uma agremiação do interior gaúcho com a passagem para as Quartas de Final do torneio.

Flamengo, Vasco, Corinthians, São Paulo, Atlético Mineiro, Athletico Paranaense, Bahia e Juventude são os que conseguiram êxito nos confrontos decisivos deste meio de semana, avançando na competição.

As equipes grandes que foram eliminadas nesta etapa da Copa do Brasil são Palmeiras, Grêmio, Botafogo e Fluminense, sendo o tricolor carioca o único que se deixou eliminar por um clube de menor envergadura, representado pelo Juventude.

Aliás, o alviverde de Caxias do Sul está honrando o futebol gaúcho mais do que a dupla Gre-Nal, pois está à frente dos gigantes do Pampa, na classificação do Brasileirão, sendo agora o único representante do Estado na Copa do Brasil.

Entre os que sucumbiram nesta disputa de vaga para a etapa seguinte do torneio brasileiro, o Grêmio foi o que mais cometeu erros que contribuíram para o fracasso tricolor na competição.

Começam pela falta de bom senso na escolha do local para esse embate de vida ou morte diante do Corinthians, algo que lhe cabia como mandante do jogo.

Foi, sem dúvida, uma decisão equivocada optar pelo estádio Couto Pereira, na capital paranaense, para esse confronto decisivo, não que o estádio do Coritiba não reunisse condições para a realização do espetáculo, mas por razão de ordem geográfica.

Fica difícil entender a razão de um clube facilitar a vida do adversário, escolhendo para enfrentá-lo uma cidade que se situa muito mais próxima da sede do time antagônico do que sua própria sede.

Todos sabemos, afinal, que a distância entre Curitiba e São Paulo é a metade daquela que separa a capital paranaense de Porto Alegre, o que devido a isso impôs ao Grêmio uma viagem mais desgastante do que a do Corinthians.

Claro que isso é apenas um dos fatores - o menor, vale dizer - que contribuíram para que o Corinthians superasse o time gremista nesse embate decisivo.

O principal deles foi a maneira equivocada como Renato escalou seu time, deixando no banco atacantes decisivos como Diego Costa e Miguel Monsalve, que havia revelado bom desempenho na estreia contra o Furacão, e só desfazendo o esquema de três zagueiros para reforçar o ataque nos minutos finais do jogo.

Aí foi aquele desastre que se viu na decisão por pênaltis. Edenílson, Cristaldo e Povón desperdiçaram suas cobranças infantilmente e enterraram o Grêmio na Copa do Brasil.

Resultado merecidamente favorável ao time do Corinthians, que foi o time que esteve mais perto da vitória, principalmente no segundo tempo de bola rolando, quando perdeu gols considerados imperdíveis.

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