Sem um chamado "fora de série", futsal também se adapta à realidade. Foto: Reprodução CBFS

Sem um chamado "fora de série", futsal também se adapta à realidade. Foto: Reprodução CBFS

Assim como foi no basquete e em outras modalidades, o futsal do Brasil vive momentos de mudanças e transformações. Depois de Falcão ter encerrado a carreira, o esporte da bola pesada vive outros tempos, uma nova realidade. O atual comandante da seleção brasileira é Marquinhos Xavier, que trabalha com uma um novo estilo, bem diferente dos chamados "tempos dourados" da então futebol de salão.

Antes de encarar a Eliminatória para a Copa do Mundo de 2020, competição agendada pela Conmebol para janeiro, e que conta com o Brasil na disputa para ser sede, o planejamento segue neste mês de outubro. Entre os dias 21 e 30, a seleção brasileira desembarcará no Chile para a disputa da Copa América de Futsal.

Vale lembrar que o Brasil é o maior campeão do torneio, com 10 títulos conquistados – o último em 2017, em San Juan, na Argentina.

O passado e os seus ídolos

Os chamados "acima da média" de antigamente deram espaço para o atual equilíbrio coletivo. Nomes que certamente estão na galeria dos maiores do futsal brasileiro, como Sorage, Serginho Paiva (Serginho Carioca), Douglas, Jackson, Manoel Tobias e Falcão, são alguns destes que certamente contribuíram para o sucesso do futebol de salão do Brasil e do mundo.

Para matar saudades

Cláudio Sérgio Sorage (faleceu em 2017), e a sua marca com a camisa do Palmeiras, onde permaneceu até 1980 (clique aqui e conheça a sua história na seção "Que Fim Levou?")

De lá pra cá, grandes nomes como o “mágico” Serginho Carioca (que brilhou naquele timaço do Palmeiras da 1969), Douglas Pierrotti (o canhão na década de 1980), Jackson (um dos destaques das Seleções Brasileiras de Futsal campeãs mundiais em 1982 e 1985), Manoel Tobias (eleito três vezes o melhor do mundo da modalidade e bicampeão mundial com a seleção brasileira e o fora de série Alessandro Rosa Vieira, mais conhecido como Falcão.

Falcão, o último dos românticos? É o maior vencedor com a camisa da seleção: Medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, bicampeão Mundial com a Seleção Brasileira (em 4 participações), e eleito pela FIFA como o melhor jogador de futsal do mundo (único a ter sido eleito mais de 3 vezes).

Será que um dia o futsal, o basquete, o vôlei voltarão a ter um fora de série nas quadras?

 

 

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