Se Mancini não "fechar a casinha", o Timão deverá ser goleado. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Se Mancini não "fechar a casinha", o Timão deverá ser goleado. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Felipão contra a Alemanha e Muricy Ramalho contra o Barcelona cometeram exatamente o mesmo erro: subestimaram as qualidades de seus rivais e, querendo mostrar para a opinião pública que eram corajosos, escalaram seus times para frente, de peito aberto. Os resultados, como vocês bem se lembram, foram 7 a 1 para os alemães contra o Brasil e 4 a 0 para os catalães diante do Santos.

Vagner Mancini, atual técnico do Corinthians, também já cometeu erro semelhante nesta sua passagem pelo Alvinegro. Afinal, quem não se lembra dos 5 a 1 sofridos pelo Timão diante do Flamengo no Brasileirão passado? Foi a maior goleada sofrida pela equipe paulista na Neo Química Arena.

E não é que agora Mancini se encontra em situação semelhante? Sim, pois não há a mínima comparação entre o atual Palmeiras, campeão de tudo, e o Corinthians que vem colecionando vexames. Há um abismo entre as duas equipes semelhante ao que separava o Brasil da Alemanha em 2014.

Por isso, para o duelo diante do Palmeiras, pela semifinal do Paulista, no qual o Verdão deverá usar força máxima, Mancini tem apenas uma opção: fechar a casinha para perder de pouco. Se inventar de enfrentar a equipe palestrina de “igual para igual”, poderá fazer com que o Corinthians sofra a mais humilhante derrota da história de sua arena.

Vale lembrar que, no Brasileirão passado, quando o Timão vivia relativamente um bom momento sob o comando do técnico, levou 4 a 0 do rival no Allianz. E justamente por ter sido corajoso demais, mandando a equipe para o gramado “de peito aberto”.

O termo “jogar como time pequeno” é duro, eu sei. Mas é a única chance que o Corinthians tem de conseguir um resultado digno, e quem sabe até mesmo um vitória lotérica, no Derby do próximo domingo. 

 

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