O mercado financeiro ligou o sinal de alerta na última segunda-feira (20), após notícias preocupantes vindas China. Mercados em todo o planeta entraram em queda após um grande conglomerado de construção civil chinês, a Evergrande, que tem dividia bilionária, dar indícios de calote. A curiosidade é que a crise com a companhia chinesa tem impacto direto no futebol e tem consequências na carreira de jogadores brasileiros.

A Evergrande é segunda maior empresa do gigantesco mercado chinês. Fundada em 1996, a empresa do mercado imobiliário possui projetos de construção em 280 cidades e, além de subsidiárias em outros mercados, é proprietária do principal time chinês dos últimos anos, o Guangzhou Evergrande.

Campeão de oito das últimas 10 edições do Campeonato Chinês, o Guangzhou corre o risco de simplesmente deixar de existir por conta da crise envolvendo a empresa.

Com isso, cinco jogadores brasileiros vivem um momento de incerteza sobre seus futuros: Alan, Aloísio, Elkeson, Fernandinho Conceição e Ricardo Goulart defendem a equipe, que é comandada pelo italiano Fábio Canavarro.

A Superliga Chinesa está em período de recesso e ainda não tem uma data certa para o retorno da competição. Segundo informações da imprensa chinesa, há a expectativa de que o Guangzhou ao menos conclua a temporada 2021, fazendo um acordo com a Associação Chinesa de Futebol para adiantar recursos, possibilitando assim arcar com os salários do elenco até o fim do campeonato.

Outra possibilidade ainda é de que o Guangzhou seja adquirido por um novo grupo. Caso uma nova empresa assuma o clube, a equipe teria condições de seguir com suas atividades, mas dificilmente com o mesmo investimento que a Evergrande vinha fazendo nos últimos anos, que possibilitou a contratações de grandes nomes como o técnico Felipão, o atacante Robinho e o volante Paulinho, que passaram pelo clube anos atrás.