Renato Augusto, que marcou um golaço em sua reestreia pelo Timão. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Renato Augusto, que marcou um golaço em sua reestreia pelo Timão. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Tenho certeza que, de cabeça, você não se lembra quando foi o último domingo que o corintiano assistiu ao seu time com a tranquilidade e a felicidade como aconteceu ontem, durante a vitória contra o Ceará (o bom time do Vozão, é importante frisar…). O Timão surpreendentemente mandou no jogo, abriu 2 a 0 com Adson logo no primeiro tempo e, na etapa final, soube segurar muito bem a já habitual pressão que sofre dos adversários nos últimos 45 minutos.

E, evidentemente, as chegadas de Giuliano e de Renato Augusto deram uma mexida na equipe. Tanto na parte técnica, obviamente, quanto no astral do elenco. O primeiro entrou desde o inicio da partida e, mais uma vez, foi muito bem durante o período em que permaneceu em campo. 

Já o segundo teve uma reestreia espetacular, se mostrando física e tecnicamente muito bem para um atleta que estava há tantos meses sem jogar. E, para coroar seu reinício na equipe do Parque São Jorge, marcou um golaço raro de se ver no Campeonato Brasileiro. 

Renato é dos raros casos de jogadores do futebol brasileiro que ainda chamam a bola de “você”, dada a intimidade que ele tem com a redonda. Basta ver as trocas de passes do Corinthians ontem. Inseguros, seus companheiros, sufocados pela marcação alta do Ceará, sempre dominavam a bola, paravam, pensavam, e aí realizavam o passe. Renato Augusto, por sua vez, já pensa a jogada enquanto a bola está viajando para seus pés, sabendo exatamente o que fazer assim que ela chega até ele. 

Por isso, é claro, todos os méritos a Adson - que já tem até corintiano chamando de Adson Arantes do Nascimento. Os gols que ele marcou no primeiro tempo garantiram a tranquilidade da equipe na etapa final. Mas a grande notícia da vitória do Corinthians diante do Ceará foi essa baita reestreia de Renato Augusto. Com ele - e com Giuliano -, o torcedor alvinegro pode de vez esquecer o pesadelo do Z-4 e, quem sabe, até sonhar com uma vaguinha no G-4 do Brasileirão. 

 

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