Embora atuando como colunista no Portal esportivo Terceiro Tempo, de São Paulo, sempre estive com o foco voltado para o Rio Grande do Sul, estado em que nasci e do qual muito me orgulho.
Por isso, me reporto sobre a Arena do Grêmio desde o início do aterramento do local onde foi construída, no bairro Humaitá, passando pelas obras de sua edificação (como se vê na foto) e cobrindo jornalisticamente sua festa de inauguração e as grandes conquistas de que se tornou palco, como as da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana, além dos títulos regionais.
De posse desse currículo profissional, devo dizer que o Grêmio não errou quando fechou contrato com a OAS para a construção do estádio multiuso, como muitos insinuam, defendendo sua volta ao histórico Olímpico Monumental.
É verdade que o empreendimento gremista ainda não decolou a pleno, mas futuramente a Arena, que será totalmente do Grêmio, vai causar inveja aos grandes clubes de todo o país, pela profusão de lucros extrafutebol que vai gerar ao clube.
Tem gente criticando o fato de a Arena ter sido inundada com essa enchente enorme que pegou a todos de surpresa, como se isso tivesse sido uma exclusividade lamentável do estádio tricolor.
Esquecem, contudo, que o Beira-Rio, situado em bairro nobre de Porto Alegre, também inundou e, não por isso, se viu alguém dizer que o Inter deveria ter continuado no velho estádio dos Eucaliptos.
Ser gremista é mais do que ser saudosista. É, também. viver e aplaudir o presente e projetar na mente o futuro grandioso do Clube, "onde o Grêmio estiver" e "para o que der e vier", como diz na letra do belo hino tricolor composto pelo genial Lupicínio Rodrigues.
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