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Subindo para o time profissional do São Paulo em 1975, Muricy Ramalho viveu momento de inesquecível terror. O austero técnico José Poy exigia cabelo curto, obediência britânica nos horários e proibição total do cigarro.
“Se aparecer um Pelé com cigarro na boca, mando embora na hora”.
Pois ao fim do primeiro tempo de um treino no Morumbi, Muricy e outros garotos egressos dos juniores ficaram no vestiário à espera de Poy.
Foi quando o rebelde Muricy aproveitou para acender seu inseparável Lincoln sem filtro.
Depois de três tragadas, Poy surge no corredor, apressado. Muricy, em desespero, resolveu apagar o cigarro na... palma da mão!
Firme na autotortura, ouviu “atentamente” as instruções de Poy.
Ficou a marca, Muricy?
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