Destino de outros pilotos poderia ser diferente caso o piloto sobrevivesse ao acidente

Destino de outros pilotos poderia ser diferente caso o piloto sobrevivesse ao acidente

Faz 20 anos e parece que foi ontem.

Todos temos em nossas retinas a imagem da Williams saindo reto e batendo na Tamburello, naquele funesto 1º de maio de 1994.

Ainda ressoa em nossos ouvidos aquele "Senna bateu forte", bradado por Galvão Bueno.

A imagem acima, que ilustra este texto, é uma aquarela do artista lituano Oleg Konin. A imagem que gostaríamos de ter visto.

Reginaldo Leme escreveu uma bela crônica na edição de abril de 2012 da "Revista Alfa", projetando a carreira de Ayrton Senna se ele tivesse saído do cockpit sem sequelas.

Com a de propriedade de quatro décadas cobrindo Fórmula 1, Reginaldo nos conduz com riqueza de detalhes em um texto sensível, imaginando um futuro ainda mais vitorioso para Ayrton, e tudo o que viria à reboque, incluindo os destinos de outros pilotos, como Schumacher e Barrichello.

Reginaldo faz uma análise que considero plenamente possível, quando menciona disputas entre Schumacher e Barrichello, não na Ferrari, mas na McLaren.

E seriam disputas sem ingerências, pois a equipe sempre deu "carta branca" a seus pilotos, a exemplo do que fez com o próprio Senna quando este rivalizou com Prost. E também entre Alonso e Hamilton.

E Senna encerrando sua carreira na Ferrari, como era seu sonho pessoal.

Cada um de nós, gostando ou não de Fórmula 1, conhecendo mais ou menos do assunto, tem uma ou mais opiniões, na base do "se".

Quantos títulos mais Ayrton Senna teria conquistado?

Quanto peso a menos Barrichello teria carregado nos ombros sem a pressão desmedida que teve de suportar a partir do instante em que Ayrton deu o último suspiro?

E Schumacher? Teria conquistado menos títulos?
Senna o teria vetado na Ferrari, se por lá chegasse antes do alemão?

E o automobilismo brasileiro? Teria tido mais apoio, formado mais pilotos e motivado mais patrocinadores para levar os garotos a correr na Europa?

Nossos autódromos estaríam em melhores condições? E as arquibancadas mais cheias?

E Bruno Senna? Chegaria antes à Fórmula 1 e por outra equipe, que não a incipiente Hispania? E se manteria na elite do automobilismo mundial por mais tempo?

Será que o octógono do UFC teria conquistado tanto espaço na mídia brasileira se as pistas contiuassem a promover ídolos nacionais?

Você, certamente, tem algo a dizer, se Ayrton Senna tivesse espanado a poeira do macacão e saído incólume daquela Williams em frangalhos.

Ele, somente ele, poderia nos explicar, de uma vez por todas, o que de fato o fez bater naquele muro.

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